sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Feliz 2017


Em vídeo, uma pequena mensagem de agradecimento e de esperança...







Valeeeeeeeeu!


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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Bora Ouvir Fincabaute – Coisa de Maluco?


XVI… Eita, que XVI, hein? Sei não viu! XVI só pode tá de brincation, né não? Que XVI é esse? Se XVI não existisse, alguém precisaria inventá-lo. XVI é coisa de maluco!


Trump virou “o cara”. Os ingleses não querem mais ser da Europa. Os colombianos não querem saber de acordo com as FARC. Por aqui, as excelências votaram o impeachment pelas suas famílias. E a Odebrecht jogou no ventilador e ligou no 3! Rapaz…


Tá tudo um caos. Uma zona! O que há de ser de nós?


Sem nenhuma segurança jurídica, os negócios não andam. A economia desce morro abaixo em avalanche. O desemprego é um dos fatores com maior potencial para arruinar a vida das pessoas e estragar um ano.


Eu conheço gente que acha que XVI já acabou várias vezes. Pra outras pessoas, XVI não vai acabar nunca. E tem gente que acha que vai rolar em 31/12, mesmo:





























XVI é coisa de maluco


Esse post é sobre comportamento humano. Sobre a maluquez. Sobre coisas “de maluco” que nós fazemos. E sobre as regras da sociedade: sobre o que é socialmente aceito ou não, o que é politicamente correto ou não e o que é maluquez, mas só para quem não é louco.





O que acharemos dessa imagem daqui a 10 anos? O que acharemos no futuro de vários comportamentos que hoje parecem absolutamente normais?


O que nós achamos hoje, nesse crazy XVI, de vários dos comportamentos descritos na música tema do post (que é de 1997)?




Finca o quê, macho?


Fincabaute!





Agora, fale em voz alta, cinco vezes seguidas e sem gaguejar nem errar: Fincabaute! Fincabaute! Fincabaute! Fincabaute! Fincabaute!


Sabe aquela banda de megasucesso de uma música só?


Think about. Pense sobre.


E vai filosofia até umas horas.


As rimas são bem simples tanto quanto a melodia, mas a música é boa. E chiclete! (Que “é uma borracha que não derrete: coisa de maluco”).


Um enredo bem construindo nos provocando sobre vários dos nossos comportamentos.


A banda dera uma parada (?), mas agora estão tocando (?) juntos novamente.




É o duelo poético


Inspirados no sucesso do duelo poético anterior…




...vamos fazer um novo duelo poético aqui no blog.


A Coisa de Maluco do Fincabaute vem desafiar A Poesia do Maluco Zé Biromba, direto do nosso livro Miragens. É cordel na veia! E, no final, a gente sobe o som.




Coisa de Maluco (Fincabaute)


É coisa de maluco
Alguém falou
O segredo do outro
Que o outro me contou


É coisa de maluco
Dizer que ama
Só pra levar
Mais uma pra cama


É coisa de maluco
Ninguém obedece
Sinal de trânsito
Faixa de pedestre


É coisa de maluco
Parar o carro
E ter que pagar
Pra não ser roubado


É coisa de maluco
É coisa de maluco
É coisa de maluco


É coisa de maluco
Mas acontece
Depois que o cara morre
É que a gente reconhece


É coisa de maluco
Dar beijo na boca
Ficar passando
Uma língua na outra


É coisa de maluco
A Núbia de Oliveira
A Vera Fisher
E a Isadora Ribeiro


É coisa de maluco
Mas ninguém quer
Ficar comendo sempre
A mesma mulher


(coro)


É coisa de maluco
É o maior nojo
Encontrar um cabelinho
No prato de miojo


É coisa de maluco
Mas a polícia
Vai ter que pegar
A própria polícia


É coisa de maluco
Comer chiclete
Uma borracha
Que não derrete


É coisa de maluco
Mas enriquece
O bispo disse:
"Ou dá ou desce"


(coro)


É coisa de maluco
Mas tem gente que gosta
De vela derretida
E chicotada nas costas


É coisa de maluco
Aguentar o mosquito
A noite toda
Zunindo no ouvido


É coisa de maluco
Trabalhar o mês inteiro
Depois não ver
A cor do dinheiro


É coisa de maluco
Mas eu queria
Ver todo mundo
Transbordando de alegria


(coro)




A Poesia do Maluco Zé Biromba (Paulo de Tarso, no livro Miragens)


A história que vou contar
Não é a história da bomba
Não fala de natureza
Nem de aves, de pomba
A história que vou contar
É do maluco Zé Biromba.


Quando Zé Biromba nasceu
O médico ficou assustado
Talvez faltasse uma parte
O menino saíra apressado
Pois perfeito ele não era
Algo parecia errado.


Teve uma infância agitada
Inquieto como criança
Participou na Igreja
Do coral e do grupo de dança
E foi só na adolescência
Que todos perceberam a mudança.


Zé Biromba era diferente
Era um sujeito esquisito
Andava de lá pra cá
De vez em quando um grito
E em critério de beleza
Era o contrário de bonito.


Zé Biromba era cantor
Cantava o dia inteiro
Cantava no meio da rua
Cantava no banheiro
Ele espantava a todos
Com seu jeito passarinheiro.


Zé Biromba cantava tudo
Seu repertório era uma estranheza
Cantava rock, cantava forró
MPB e samba-de-mesa
Mas a sua música favorita
Era a do maluco beleza.


Mais engraçado ainda
Era o Zé atordoado
Andava em círculos na praça
Com o passo bem apressado
Andava mais de mil metros
Em vez de ficar parado.


E infeliz era a moça
Que ganhasse seu coração
Pois Zé Biromba apaixonado
Era um perigo sem descrição
Ele ficava alucinado
E começava a perseguição.


A moça ficava em casa
Nem pensava em sair
Pois o apaixonado Zé
Iria lhe perseguir
A única alternativa
Que restava era fugir.


E seus concidadãos
Se orgulham dessa figura
Todos o consideram
Parte de sua cultura
Zé Biromba é famoso
Só por sua loucura.






Compartilhe o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.


Sobe o SOM!








POST SCRIPTUM


Dia primeiro, vai ser só uma mudançazinha de um número. XVI vai ganhar mais um I e o sábado vai virar domingo, como tantas vezes já aconteceu. Mas tem a numerologia, o ano civil, o ano fiscal, o show da virada, os fogos, a possibilidade macabra de eleições indiretas para presidente… Alguma coisa vai mudar mesmo.


E mesmo que não mude, ainda há a nossa eterna obrigação de nos mantermos otimistas.


Feliz 2017!







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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Feliz 17 posts






Comemorando o ano de 2016, o primeiro ano do blog, um post especial com uma seleção contendo os 17 melhores posts do ano.

  • Mais abaixo, você poderá clicar nos títulos das postagens para abri-las.
  • Os posts estão listados na mesma ordem cronológica em que foram publicados.


Dentro do ecletismo possível e não forçado, ouvimos vários estilos: forró, rock, rock Brasil, samba, MPB, reggae, pop, axé, ska, dance music, hip hop, black, clássica, romântica, bolero, marchinhas de carnaval e jovem guarda.







Diversão garantida com a hashtag #inusitado. Ouvimos canto de passarinho, rádio FM, torcida de futebol, “planetas” e toque de telefone celular.


E mais uma vez eu já agradeço de coração a cada um que subiu o som e que compartilhou músicas boas com a gente.


Cada vez que você lê, se emociona, sorri, canta, dança, curte, reage, responde, sobe o som, segue ou comenta, o blog fica mais forte. Cada vez que você compartilha, você ajuda na divulgação do blog.






Já tenho ideias e disposição para mais algumas dezenas de posts e o blog vai seguindo… Em 2017, nos veremos por aqui de novo.


Se tiver a fim, pode sugerir um post!

      






Em tempo, para esse não ser o nosso primeiro post “mudo” e pra gente poder jogar os bordões oficiais do blog, vamos recorrer à música que escolhemos para o nosso post no qual desejamos Feliz 2016: Paciência, com Lenine.


Compartilhe o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.


Sobe o SOM!







Apresentando os 17 melhores posts do ano


Começando o ano e a retrospectiva com um post muito emotivo. Um post família com uma brincadeira gostosa e sem preço: vamos tomar um banho de chuva junto com a Vanessa da Mata e sua beleza feminina, capilar e vocal.
Eu acho incrível a resiliência desse post. Durante todo o ano, ele quase sempre apareceu nos posts mais lidos da semana, mesmo quando eu não o divulgava.







Seguimos apresentando um grandiosíssimo artista desprezado pela nossa mídia. E assim, o blog cumpre uma das suas missões.
Nesse post, nós falamos das escolhas da mídia e da “sorte” de alguns artistas abençoados.
Eu também tenho um carinho muito especial por esse post, pois ele mereceu uma resposta oficial do artista homenageado:
Adorei todos os comentários. Muito obrigado pela honrosa aprestação. Forte abc de Arleno Farias e equipe.







Um post de março que já listava/antevia várias das dificuldades que vivemos/viveríamos em 2016. Um pedido por paz, respeito, tolerância e amor entre todos, junto com Ivan Lins e a minha filha de 3 anos (na época).







Se tá quente pra caramba, se é modinha falar do calor, do aquecimento global e de ecologia, esse post é sobre isso. As camas estão queimando ao som do rock australiano.







E foi assim que tudo começou. Nesse post especial que joga dance music na retrospectiva, eu conto toda a história de quando eu comecei a gostar de música e do maldito 3 em 1 engolidor de fitas. Também vale como história do avanço da tecnologia.







Legais são as histórias.”
Ouvir isso de uma pessoa que detesta forró foi muito reconfortante. Mostrou um lado da força do blog: compartilhar músicas e ideias!
Nesse post, em “um show de uma vida inteira”, eu conto a minha história de vida junto da Limão com Mel. Todos os desencontros e encontro.
Nesse post, “nascia” um recurso muito foda do blog: o texto intercalado com letras das músicas. A cada parágrafo nosso, alguns versos inesquecíveis da banda...







E a hashtag #inusitado dava as caras quando a gente ousou ao falar de astronomia e ao ouvir “planetas”. Um post realmente inacreditável. Pela temática, pela construção e pelo som. Lendo o convite, você não ficou curioso: Bora Ouvir Mercúrio dando um oi pro Sol?
Tem música clássica no blog, meu velho. O blog é muito foda! :P







No meu aniversário, não podia subir um postzinho qualquer. Veio logo uma das minhas bandas favoritas junto com todas as minhas histórias com ela ao lado do meu irmão.
Praia do Futuro, areia fria, maresia e som alto pra caralho!
Sem esquecer do dia em que “os flanelinhas tinham feito um rapa em todos os carros da rua”.
Pra finalizar, falei sobre cada uma das 25 músicas do setlist. Um tuíte com um trecho da letra seguido pelos meus comentários.







A hashtag #inusitado trabalhou muito e veio também com canto de passarinho. Em um post sobre os maus tratos dos homens com os outros bichos. É o bicho-homem. É o bicho no lixo do nosso Livro Miragens.
Um post com Luiz Gonzaga que, ao lado do Forró Stream e do Trechos do Forró, tanto contribuíram com músicas boas para o blog.
Ainda rolou uma pitada de Patativa do Assaré. Ó do Forró com um duelo extraordinário entre a versão 2.0 (de estúdio ou ao vivo). E fechamos com o Trio Lubião gastando licença poética pra engolir uma sílaba e cantar o “passo” preto.







Não estamos falando que a hashtag #inusitado trabalhou muito? A gente ouviu até Rádio FM na nossa crônica com os motivos para ainda se ouvir rádio. (Em 2017, teremos mais rádio FM no blog.)
Por sinal, esse post me deu chances de montar uma playlist incrível!







Eu não tenho idade para gostar de Benito di Paula. Não é da minha época, do meu tempo, da minha geração.
Mas a música tem essa magia.”
Foi isso aí que estrondou o nosso Facebook. (Claro, aliado ao grande talento desse músico.)
Acho que o pessoal ficou muito provocado, principalmente com a primeira frase.
E Benito di Paula chegou chegando, para ser o Top 1 do blog até então.
E quando ele rasga no aaaadeeeeeeeeeeus é de arrepiar!”







O blog estava virando um faroeste e os nossos duelos ficavam cada vez mais sofisticados:
Chegando um duelo duplo especial:
  • Versão de estúdio enfrenta a versão ao vivo;
  • Criadores enfrentam os reinventores.
Um post trazendo a mesma música em várias versões de vários ritmos.
Esse post também mereceu uma resposta oficial, via Twitter, da Banda Chimarruts.







Chegando uma overdose com 7 horas de U2, contendo 1 documentário e 3 showzaços de diferentes fases da carreira dessa banda superpop.
Eles vêm para o blog para fazer parte da apresentação dos meus artistas favoritos: Dorgival Dantas, Legião Urbana, O Rappa, Oasis e U2.











Essa danadinha aí embarcou com a gente em uma viagem incrível por vários pontos do Nordeste, devidamente narrada e cantada nos nossos blogs.
É muito inusitado e trazemos uma playlist inacreditável, com vários ritmos musicais, demonstrando todo o ecletismo do blog.
Vamos subindo o som Nordeste afora, incluindo vários vídeos exclusivos do Bora Ouvir Uma! Bora viajar?







Eu estava pra explodir e, antes que eu saísse batendo em alguém, resolvi fazer um post de desabafo e de protesto aqui no blog.
Pude expressar o que penso sobre a democracia e oferecer uma playlist megaroqueira contra o golpe.
Na apresentação de novos artistas, trouxe a Marya Bravo botando rock nas músicas do Chico Buarque.
Um post que rendeu um debate muito acalorado no Facebook.
Todo Fora Temer é pouco!”







Retrospectiva que se preza não pode deixar de fora o post de maior sucesso da história do blog. Foram quase 3 mil pessoas subindo o som com essa playlist completa da Legião Urbana: 29 vídeos dos mais diversos tipos.
Não esquecendo de contar toda a nossa história com a Legião Urbana.







Terminando a retrospectiva com o nosso primeiro post “terceirizado” do blog.
Esse post tem um causo interessante. É que os zumbis se mobilizaram e o post foi um sucesso!
Tanto que eu cheguei a falar: “poxa, Karol, eu faço 50 posts e o único que eu não fiz vai ser o Top 1? Vou cortar a publicidade!”. ;P
Brincadeiras à parte, mais de 2 mil pessoas vieram aqui no blog cantar que:








Valeeeeeeeeeeu!


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