sexta-feira, 30 de junho de 2017

Bora Ouvir o Charlie Brown Jr?






32 anos na minha conta e esse é o post da festa!


(Amanhã, publicarei a crônica sobre o meu 32º ano.)


Eu digo: “Charlie!” e vocês dizem: “Brown!”.
Charlie!”, “Brown!”.
Charlie!”, “Brown!”.
Charlie!”, “Brown!”.


Esse post é dedicado a todos os maloqueiros, estudantes, trabalhadores, vagabundos e skatistas desse país.


O meu carinho pelo Charlie Brown Jr. é tanto que eles até participaram do lançamento do meu último livro:






A banda que abusou de letras pobres em uma linguagem muito jovem e, assim, conseguiu uma conexão muito forte com toda uma geração de brasileiros. Conexão tão forte que conseguiu furar todos os bloqueios da mídia para aquela galera meio fora dos padrões politicamente corretos.


É o velho e bom “foda-se”. E todos os palavrões que eu tanto amo. Praticamente 5% do meu terceiro livro foi escrito com “palavrões”. Guarde o seu preconceito dentro da sua gramática. Os palavrões são parte importantíssima do idioma. Existem coisas que você só consegue expressar com palavrões. E ponto final.


Charlie Brown Jr. e a sua obsessão pelo skate, componente constante na composição artística da banda.






Eu conheci esses caras através do meu amigo Hárley. Lá em Várzea Alegre, há 20 anos, autodidatas, a gente tentava aprender a construir sites e sistemas. Dali, vieram as nossas profissões. E veio o CBJR. Simplesmente, presença constante na casa do Hárley: CBJR e o Edson Gomes também.


No Ceará Music, o meu amigo Alexandre teve a brilhante ideia: não, Paulo tá todo mundo lá no outro show, a gente consegue ficar aqui na frente e ver o Charlie Brown de perto. Eu preferi não contrariar, sabe como é esse negócio de relacionamentos, né?


Quando o som subiu, chegou uma galera e a coisa ficou muito claustrofóbica, roda de punk etc. Eu estava literalmente passando mal, fiz sinal pro Alexandre, me abaixei e saí tentando abrir espaço na multidão.


De repente, eu levei um supersoco no nariz que praticamente eu não assisti mais ao show.






Ao longo de toda a sua existência, o Charlie Brown Júnior contou com alguns destes músicos: Chorão; Champignon; Thiago Castanho; Marcão; Bruno Graveto; Renato Pelado; André Pinguim Ruas e Heitor Gomes.


E a banda acabou de forma trágica. O líder Chorão morreu de overdose de cocaína e álcool. Seis meses depois, o outro líder original, o Champignon, foi encontrado morto com suspeita de suicídio.


Mas já falamos sobre tudo isso aqui no blog: “Os artistas são diferenciados. Eles têm outra forma de ver a vida e o mundo. É daí que tiram suas obras. Através do ócio criativo de Domenico de Masi. Sem a loucura, o ócio e talvez, as drogas, é provável que não existisse 1% da arte que conhecemos.”.


Quantas músicas será que eu colocaria aqui no post se não existissem os baratos deles?













Tentei utilizar ao máximo os canais oficiais dos caras e reparei que os vídeos oficiais deles têm o volume bem baixo. Então, mais do que nunca, é dia de subir o som.


Eu não tenho muita paciência para acústicos não, mas CBJR é o acústico que você respeita: batida pesada e todo mundo sentando a mão com vontade.


Pra o post ficar mais organizado, tentei separar o setlist em três grupos: rock, reggae e intimista. Mas óbvio que há horas em que eles misturam tudo isso, também aparece rap e outras coisas mais.


E existem várias formas de participar do blog. Por exemplo: usar os comentários para escolher a sua música favorita do CBJR ou para cornetar qual música faltou.


Viva Chorão!
Viva Champignon!
Viva Charlie Brown Jr!


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Sobe o SOM!



ROCK


Proibida Pra Mim




Não Uso Sapato

Sou poeta, adoro palavrões e já sofri muito com as unhas dos pés encravadas. Na verdade, eu poderia fazer um post inteiro só dessa música.




O Coro Vai Comê




Tudo Mudar




Te Levar




Samba Makossa (com Marcelo D2)




Só por uma Noite




O Preço




Tudo Pro Alto




Lugar ao Sol




Vícios e Virtudes




Gimme O Anel




Rubão - O Dono Do Mundo




Tudo Que Ela Gosta De Escutar




Papo Reto





REGGAE


Zoio De Lula




Quinta-feira




Tamo Aí Na Atividade




Não é Sério (com Negra Li)





INTIMISTA


Como Tudo Deve Ser




Senhor do Tempo




Só os Loucos Sabem




Dias de Luta, Dias de Glória




Ela Vai Voltar




Céu Azul





BONUS TRACK


Proibida Pra Mim

Pra quem acompanhou o post e conseguiu chegar até aqui, vamos terminar de forma mágica:




Um abraço e até o próximo post.


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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Bora Ouvir Barão Vermelho – O Poeta está Vivo? [2 anos do livro Miragens]






Na minha árvore genealógica, constam Jodete e Antoin Pereira, os meus avôs, de quem eu herdei o dom da boemia, digo, da poesia.


A eles homenageei na poesia A Visita de Seu Jodete a Antoin Pereira, que está lá no nosso livro Miragens:
 http://miragens.art.br/



Estou completando 32 anos e isso significa que já se passaram 2 anos dos 30 eventos que planejei para comemorar os meus 30 anos. Um dos mais especiais, sem dúvidas, foi o lançamento do livro Miragens.


Por sinal, um sucesso absurdo de vendas (#sqn) já tendo registrado a incrível marca de 14 (CATORZE) cópias vendidas.


Pelo menos a gente tem conseguido animar a fãpage e jogar muita poesia dentro do Facebook.


Eu resolvi lançar esse livro com base na experiência adquirida com o lançamento do meu primeiro livro: Fazendo um Projeto dar Certo



 http://www.fazendoumprojetodarcerto.com.br/



Na verdade o livro já estava escrito. É uma coletânea das poesias que eu escrevi entre 1996 e 2003. Foi só empacotar e dar uma “cara” de livro.


Eu tinha 15 anos e estudava lá no Colégio Farias Brito. Era 2000. O meu primeiro ano na capital, vindo do interior. Matuto que só eu. Tímido mais do que qualquer outro. Cidade grande. Colégio grande. Concorrência pesada.


Daí o meu colega Héder “Moraújo” sequestrava o meu caderno e o entregava para o nosso professor de Literatura Brasileira, o Sousa Nunes.


Quando eu menos esperava, ele começava a declamar as minhas poesias com um vozeirão de estremecer a sala. #pqp


Todo mundo se concentrava para ouvir a minha poesia. E lida de uma forma muito especial, com timbre e entonação.


Ser alto nunca foi uma das minhas qualidades, mas, mesmo baixinho, eu não conseguia um lugar pra me esconder.


Eu só queria achar um buraco para enterrar a minha cabeça nessas horas. Mas não havia como fazer isso no terceiro pavimento do prédio.


E o mais louco disso tudo? A coisa não parava. Eu continuava escrevendo, ele sequestrando, ele recitando, todos ouvindo e eu com vergonha. E escrevia de novo…


A sensação ao lançar esse livro era que a minha poesia estava viva novamente. Por isso, resolvi utilizar essa música do Barão Vermelho.


Uma homenagem linda de Frejat e companhia ao gênio Cazuza.






Era assim que eu me sentia:


O poeta está vivo
Com seus moinhos de vento
A impulsionar
A grande roda da história
[...]
O poeta não morreu
Foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden
E nos contou
[...]
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento



E a inspiração e a motivação estão reaparecendo, provando que o poeta está vivo.


Ano passado, eu fiz um cordel para comemorar as bodas de ouro de Dona Rosa e Seu Veloso. Está lá no meu imperdível romance erótico: O Excremento da Flor do Desejo pela Coisa.



 http://oexcremento.art.br/



Em janeiro, fiz A Poesia da Chegada no Face, tirando onda até com multimídia:






Recentemente, de um drama familiar, “recebi” a Bixagênia:





Vejo as pessoas curtindo a minha poesia onde quer que ela apareça, até mesmo travestida de prosa, e me chamando de poeta. Não sei se eu já voltei do inferno, mas a sensação é que o poeta está vivo.


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Sobe o SOM!






Fiquem sempre com Deus.


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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Bora Ouvir Nando Cordel no São João do Recife?





Seguimos com a hashtag #BoraOuvirUmaNoSãoJoão e trazendo mais um showzaço de forró. Nando Cordel sapecando 1 hora de sucessos, ao vivo no São João do Recife, em 2014.


Eu acho muito massa a forma como o povo pernambucano defende e valoriza os seus artistas e os seus times de futebol. Às vezes, acho até que passam do ponto. Mas é louvável.


Nando Cordel, nome artístico de Fernando Manoel Correia (Ipojuca, 13 de dezembro de 1953) é um cantor, compositor e instrumentista brasileiro.
(Wikipedia)


Nando Cordel se destacou mais como compositor do que como intérprete. E isso é bem curioso já que a nossa cultura relega os compositores a um patamar inferior. Aqui não, aqui no Bora Ouvir Uma nós valorizamos demais os compositores e esse é mais um post onde pudemos dizer isso.


Mais de 500 músicas de Nando Cordel foram gravadas por diferentes artistas. Tem forró, MPB, gospel, infantil… Tem de tudo!


Um grande parceiro de Dominguinhos na criação musical.


Ele vai desfilar a maioria dos seus sucessos nesse show:
  • De Volta Pro Meu Aconchego
  • Você Endoideceu Meu Coração
  • Paz Pela Paz
  • Amor Imenso
  • Isso Aqui Tá Bom Demais
  • Chororô
  • Minha Doce Estrela
  • Hoje é Dia de Folia
  • Gostoso Demais


Acho bem curioso nesse show, ele se coçando para tocar suas músicas de outros estilos, mas a regra é clara: é o São João do Recife e só pode subir forró.


Esse post também vai pra minha mãe, que sempre me falava do Nando Cordel. Mesmo novinho à época, eu ainda lembro o frisson que esse cara causou na cidade, quando ele foi fazer um show em Várzea Alegre.


Pra não deixar a minha corneta guardada, digo que o som não ficou 100%, e apresenta um certo tipo de falhas. Mas nada que nos impeça de…


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Sobe o SOM!




Um abração do Bora Ouvir Uma.



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terça-feira, 20 de junho de 2017

Bora Ouvir a Maior Banda de Rock do Mundo?





Chegando mais um post louco com a nossa marca… Agora vamos misturar gerenciamento de projetos, sonhos e música. O desejo de ouvir uma. O que você seria capaz de fazer para ouvir uma música? Bora Ouvir Uma?


Esse maluco tinha o sonho de ver a banda Foo Fighters tocando na sua cidade, Cesena, na Itália.


Daí o que ele fez?


Chamou uma galera pra fazer um cover dos caras e tentar, assim, sensibilizá-los.


Mas não é uma galera que cabe numa topique. É uma galeeeeeera meeeeeesmo. São mil músicos para ser mais preciso. E isso foi uma das coisas mais loucas que eu já vi nessa vida louca vida.


O projeto foi batizado de Rockin1000!


E é gerenciamento de projetos no talo para organizar uma megaprodução dessas. Captação perfeita de áudio e de vídeo.


O astral da galera é contagiante. É impossível não ficar feliz junto com eles.


E, igualmente impossível, o Foo Fighters não atender a um pedido desses.


Quatro meses depois, adivinha onde foi o show do Foo Fighters?


E o Ministério da Saúde adverte: se você não se arrepiar agora, bicho, a tua situação está complicada…


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Sobe o SOM!


Learn to Fly - Foo Fighters (Rockin1000 Cover)





BONUS TRACK

Mas eu conheci o Rockin1000 através de outra música. Quando compartilharam o som comigo, foi a música abaixo. Destaco a vibe do estádio e o fato de a noite proporcionar um show maravilhoso de luzes.


Smells Like Teen SpiritNirvana (Rockin1000 Cover)





Mesmo assim, eu ainda prefiro o primeiro vídeo. Acho que a filmagem campal aberta deu uma dimensão maior do que esses caras fizeram. A galera do Youtube também está comigo:
  • Foo Fighters: 38 milhões de visualizações
  • Nirvana: 8 milhões de visualizações


Mas você pode participar aqui nos comentários dando a sua opinião também.


Em outubro, eu voarei 5 mil quilômetros para ver o “Oasis” e o U2. Será a maior loucura que eu farei para ouvir uma. Muito inspirador!


Um grande abraço.


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