sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Bora Ouvir o Carnaval de Várzea Alegre?



[ Guga's Bar loooootado na segunda-feira ]



Carnaval no Brasil é a festa do povão. A festa mais popular e democrática possível. É a festa mais inclusiva do mundo: não importa sua cor, não importa a sua renda, muito menos a sua classe social. É todo mundo junto e misturado! Seja na beira de uma rodovia ou no pátio de um posto de combustíveis.


A crise econômica do país nos deu um Carnaval com menos mortes nas estradas. Outro benefício que ganhamos esse ano é que o poder público não pode investir no Carnaval. Dessa forma, os megashows de forró ficaram de lado. Como o povão faz Carnaval e faz mesmo basta estar marcado no calendário, abriu-se espaço para o ressurgimento do Carnaval tradicional.


Eu falo de samba, de marchinhas e da volta da axé music dos anos 90. De tudo o que a nossa nostalgia trouxe à tona em um post anterior ao Carnaval:




Então é isso: um Carnaval bem mais simples, de tradição, de raiz. #bomdemais


Peço licença para fazer um post mais fotográfico. Foto não tem som. Mas é foto tirada no meio da festa. Tenho certeza de que você vai sentir o som.


Prometo que após as fotos, lá embaixo, a gente vai subir o som.



 [ Criançada na matinê ]


[ ESURD subindo a ladeira ] 


 [ E a turma subindo junto ]


[ O mela-mela também está de volta! ] 


[ Eu e a minha mãe ]


[ Guga's Bar (visão do palco) ] 


[ Setlist da Banda Sonho de Verão ] 


[ E a gente lá... ]


[ Toca das Varas ] 


[ Amarelinha na Lagoa (e já era quarta-feira) ]



Agora, sim, a música chega!


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Sobe o SOM!


1] Bateria da ESURD 2016
Começamos com a bateria da Escola de Samba Unidos do Roçado de Dentro, tocando e cantando o seu enredo de 2016, sobre a preservação da água:







2] Banda Sonho de Verão interpretando O Canto da Cidade
Aí vem a Banda Sonho de Verão interpretando O Canto da Cidade (Daniela Mercury) no Guga's Bar. Um esquenta para a festa:







3] Banda Sonho de Verão interpretando Cadê Dalila
Continuamos com a Banda Sonho de Verão interpretando Cadê Dalila (Ivete Sangalo) no Guga's Bar e a festa já está lá em cima:







4] Banda Originais do Frevo interpretando paródia do Aedes Aegypti
E vem a Banda Originais do Frevo interpretando uma paródia do Aedes Aegypti. É, o Carnaval também faz trabalho social.
A paródia foi elaborada por Zé Sávio, sobre a música "As águas vão rolar". Manoel Dias cantando:







5] Banda Originais do Frevo interpretando Cidade Maravilhosa
E vem mais Banda Originais do Frevo, agora interpretando Cidade Maravilhosa.
A festa rolou em frente à Casa ABC:







6] Tânia dançando com Seu Pereira
E pra terminar lá em cima, a minha mãe dançando com o Seu Pereira, passista da cidade. Assista e você vai entender um pouco porque eu gosto tanto de música:






Post Scriptum
  • Todo o material do post foi gerado por mim. E pode compartilhar.
  • Infelizmente, não registrei nada do desfile luxuosíssimo da Mocidade Independente do Sanharol (MIS).

Ei, psiu, se liga…
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Bora Ouvir Dire Straits – Sultans of Swing?












Começamos com uma versão muito inusitada. Ismael Deives pensando que o violão dele é uma guitarra. Uma versão acústica com violão e cajón. É demais ver as cordas do violão vibrando.








Daí aparece esse vídeo ainda mais inusitado. Willian Lee tocando na rua em São Paulo. Um vídeo que, obviamente, viralizou. E aqui eu peço licença para falar mais do vídeo e menos da música.


Muitas pessoas agem como se nada estivesse acontecendo. Repare a menina sentada nos degraus estudando e várias pessoas que passam e nem sequer percebem o show grátis e ao vivo. Muitos fingem que não é nada e assim minguam os artistas brasileiros.


Mas também há vários apoiadores que param, curtem, assistem, batem o pé e dão uns trocados. Uma salva de palmas muito justa no final. E o senhorzinho então? Que figuraça!


Repare na hora dos solos o Willian tocando de olhos fechados. Tocando realmente com a alma. É de arrepiar.








E aqui a versão de estúdio. A versão pura. A versão limpa. A música como ela veio ao mundo. Como a maioria das pessoas deve tê-la conhecido. Como o meu colega Pedrinho apresentou pra mim lá em Várzea Alegre, no CD da capa azul marinho.


Parece uma música feita para a guitarra. E Mark Knopfler nos mostra toda a sua genialidade musical – praticamente um reinventor da guitarra. E tocando sem palheta.


Mas isso não é tudo. E agora vem a versão que eu mais gosto. Gravada 9 dias depois que eu nasci em um show memorável em Londres, no estádio Wembley: 11 minutos de Sultans of Swing!


Lá pelos 6 minutos a música termina pela primeira vez depois de um solo de guitarra de tirar o fôlego. Mas é só uma pausa.


Vem uma paradinha no meio, acompanhamento com palmas, solo de piano, solo de saxofone e um momento incrível em que a guitarra conversa com o sax. Em seguida, toda a banda vem junto e a energia vai a milhão (bandeira vermelha).


Mesmo sendo a música da guitarra, toda a banda tem uma atuação impecável! O que o baterista faz é eletrizante: impossível não bater junto com ele!


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Xô estresse! Xô depressão! Bora balançar meu povo... Com os reis do swing!


Então acorda todo mundo e:


Sobe o SOM!







POST SCRIPTUM ESPECIAL 1 ANO DEPOIS…


1 ano depois desse post, Bora Ouvir Uma está no Taverna Pub, na praia de Ponta Negra, em Natal, com Diego Brasil e banda mandando bem demais com Dire Straits - Sultans of Swing. É vídeo exclusivo do blog Bora Ouvir Uma.


O que você faria se só tivesse 4 minutos?


A gerente falou pros caras que eles só podiam tocar mais 4 minutos e eles resolveram fazer o que está nesse vídeo. SENSACIONAL!







POST SCRIPTUM 2


É incrível como esse post, desde o seu lançamento há um ano, sempre esteve entre os 10 mais lidos da semana.

Viva Dire Straits!


# Bora Ouvir Mais Uma?


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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Bora Ouvir Simplesmente Dorgival Dantas?







Eu acho que estou gostando de você
mas você não percebe, por que?
Eu vejo o tempo passando e cada vez me apaixonando mais
mas você não percebe, por que?


Isso é simplesmente Dorgival Dantas. O maior poeta do forró neste século e que leva adiante a poesia de Luiz Fidélis, Rita de Cássia e cia.


É um grande músico e um grandiosíssimo compositor que já deu músicas lindas para muitos artistas do Brasil. Acho que o Aviões do Forró não seria 5% do que é sem o Dorgival Dantas. E espero que ele esteja sendo muito bem recompensado financeiramente por isso.


Quando eu comprei o meu primeiro som com MP3, o primeiro som que subiu foi Dorgival Dantas.


O seu DVD discográfico foi uma megaprodução com muitos efeitos de luz, câmeras, gruas, explosões... Vídeo impecável. Muito bom. Vários convidados que também fizeram bonito. Infelizmente, Dorgival escolheu o Siará Hall para registrar a sua carreira e esta é uma casa de shows com péssima acústica. Há muito eco no DVD e isso prejudicou bastante o áudio. Uma pena, tanto talento, tanto investimento e a parte sonora ficar capenga.


O DVD ficou bem ao gosto do Dorgival. Primeiro, ele canta a poesia só puxando na sanfona e na voz junto com a galera. Depois: e tome xote! E a percussão entra com tudo! Bom demais.


Eu fiquei me coçando para assistir a esse show ao vivo, mas não rolou. A Isabela era muito novinha. O show foi numa quarta-feira... Enfim, assisto agora à gravação. Por sinal, esse é o DVD mais tocado quando eu visito o meu amigo Clécio Cabeleireiro lá em Várzea Alegre.


Eu simplesmente não consigo escolher uma música do Dorgival Dantas como a minha preferida. Forçando a barra, acho que o Top Five ficaria assim:


  • Tarde demais
  • Coração
  • Por que
  • Eu estou sem amor
  • Me dá um beijo







Mas isso não é tudo! Há várias outras músicas desse cara que eu gosto muito:


  • Pode Chorar
  • Destá
  • Eu não vou mais chorar
  • Valeu
  • Declaração
  • Paixão Errada
  • Pra você voltar pra mim
  • Diga
  • Amor covarde
  • Você não vale nada
  • Coração Teimoso


Todas essas músicas têm marcado alguma fase do meu casamento.

Viva o xote! Viva o forró pé-de-serra! Viva Dorgival Dantas!

E tome xote!

É Dorgival Dantas! É o camarada!


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# Bora Ouvir Mais Uma?

  

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PS: Esse é o primeiro post após o estrondo do RPM. No Facebook, foram mais de 13 mil visualizações, 46 compartilhamentos, 40 comentários e 491 curtidas no post. Ainda, as curtidas da fanpage mais que dobraram para 193. No blog, mais de 500 pessoas subiram o som. Valeu, galera!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Bora Ouvir RPM?










Disfarça e faz
Que nem me viu
Não me ouviu te chamar
Desfaz assim de mim
Que nem se faz
Com qualquer um


Começamos com um rock muito dançante. Umas das músicas favoritas da minha tia: Gracinha. Dá para acompanhar muito bem a marcação do baixo. Mas essa música é “mais nova” e não esteve no setlist abaixo. A voz do Paulo Ricardo já era rouca, mas não tanto como acima.


UM SHOWZAÇO! Parabéns a quem esteve lá. Os arranjos das músicas ficaram extraordinários. Dá para sentir toda a energia do que é um show ao vivo.








Esse disco (CD ou DVD) é daqueles que dificilmente você vai encontrar sem arranhões. Todo mundo que tem esse disco já deve ter ouvido milhares de vezes e gerado alguns arranhões. Até no meu MP3 dá para ouvir um glup como se fosse o disco enganchando.


Eu e o meu Tio Ricardo ouvimos muito essa fita K7 no 3 em 1 que a gente tinha. 3 em 1 era um aparelho de som que tocava LP, fita K7 e rádio AM/FM.



Nos teclados... Luiz Schiavon!


Esse é um daqueles discos que eu ouvi tanto que já decorei todas as falas.


Na guitarra... Fernando Deluqui!


É um disco curto. Mas qualidade é melhor do que quantidade. O áudio também não é impecável e não temos as imagens do show. São apenas limitações tecnológicas do seu tempo. Totalmente compreensíveis.


Na bateria... PA... Paulo Pagni!


Já se vão quase 30 anos – quase toda a minha idade. Algumas vezes eles tentaram voltar à formação original e repetir esse show, mas eu digo: é simplesmente impossível repetir uma noite tão mágica! É até bom mesmo que não consigam.


Baixo e voz... Paulo Ricardo! Brigado!








É até esquisito fazer uma seleção em um disco de 9 músicas. Mas, só como exercício, nosso TOP 5 vai assim:
  • Revoluções Por Minuto
  • Alvorada Voraz
  • Olhar 43
  • Flores Astrais
  • Rádio Pirata / Incidental: Light My Fire


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Então chega de conversa e vamos subir o som. Mas não vale se tiver alguém dormindo. Acorda todo mundo e:


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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Bora Ouvir Marchinhas de Carnaval?







Há uns 20 anos, o Carnaval de Várzea Alegre ganhou força. Passou a ser uma megafesta na praça (no novo Calçadão). Muito animada.


Alguns varzealegrenses, músicos de raiz, juntavam-se formando a banda Cheiro de Flor e faziam um showzaço com os maiores hits da axé music. Blocos, abadás, água na galera, coreografias, maisena de monte... Era bom demais.


E aqui um parêntese no post… O Carnaval de Várzea Alegre também tem forte tradição com a matinê do CREVA (clube) onde acontece o baile mais tradicional, seguro e com a possibilidade de participação de muitas crianças fantasiadas.








Mais forte ainda é a tradição das escolas de samba. Temos a Mocidade Independente do Sanharol e, a mais famosa e tradicional, a escola de samba de agricultores, a ESURD (Escola de Samba Unidos do Roçado de Dentro).






Assim como a Cheiro de Flor, várias bandas se reinventavam no Carnaval pelo interior do Nordeste. Normalmente, eram as próprias bandas de forró, com o mesmo nome ou com um pseudônimo. Mas uma coisa era fato: todas ensaiavam bem, se preparavam bem para o Carnaval, e detonavam no repertório clássico da axé music.






Aos poucos, a coisa foi mudando. Primeiro, os compositores baianos pegaram a doença dos compositores brasileiros e a criatividade foi se acabando. Era cada vez mais raro aparecerem novas músicas boas.


O Aviões do Forró viu uma grande oportunidade de ganhar dinheiro com o Carnaval e suas micaretas. E daí veio a sacada: vamos tocar nossas músicas em ritmo de Carnaval. Isso mesmo. As mesmas músicas, as mesmas melodias, mudando só a percussão.


E viralizou. As bandas em geral viram que era muito mais barato mudar só a percussão do que ensaiar todo um novo repertório. E o carnaval do interior virou forró em ritmo de axé. Pode isso, Arnaldo?


Mas o pior ainda estava por vir. E as bandas de forró, com muita dissimulação, resolveram enterrar a axé music. E hoje, nosso Carnaval virou novos shows de forró na época do feriado.


O post começou falando de clássicos e de tradição. E o carnaval mais tradicional é o das marchinhas. Algumas delas já centenárias. Acho curioso que várias delas são eróticas ou preconceituosas. Mas a coisa é feita com tanta malícia e vem de uma época tão pura que é impensável censurá-las.


A seguir um vídeo com 1 hora inteira de marchinhas. O setlist preferido da minha vizinha Carol.


O vídeo é muito bom porque é 1 hora de marchinhas sem parar. Algumas mais aceleradas, outras mais lentas. Algumas legendas.


Doutor, eu não me engano
Meu coração é corinthiano


Pra você que não quer o carnaval com forró ou com axé, é só dar o play!



PS: Impossível não lembrar do SBT e de Sílvio Santos com as marchinhas.


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