A
música retrata todo o erotismo de uma dança do acasalamento, ritual
tão comum em tantas espécies animais.
Ele
quer dançar, mas ela já quer mesmo é beijar. Apressadinha,
sabe? Pular etapas, agilizar, avançar logo, ganhar tempo…
preliminares pra quê te
quero?
Como
um funk que se preza, é uma música com bastante apelo sexual. Mas
nessa época a coisa ainda era mais velada e romantizada.
Cronologicamente,
ela fica bem no meio entre o romantismo da geração do Latino e a
pornografia atual do Catra e cia.
É
uma música muito boa. Chiclete. E boa de dançar.
As
rimas são bem pobres, mas era o que tinha praquele dia. Não dá pra
exigir muito.
E
um sotaque exageradamente carioca… nem sei se eu posso dizer isso
sobre um sotaque carioca, mas ele chega até a caricaturizar ainda
mais o sotaque carioca. Que
pleonasmo haha.
Repare
que ele pronuncia “lância” (lance) e quase perde a rima simples
com romance.
Obviamente,
o MC Leozinho é do Rio de Janeiro, mais precisamente de Niterói.
Compôs
essa música em 2005 e a tocava em pequenos bailes.
Até
que um dia de 2006, o Ronaldo Fenômeno estava dando uma entrevista
coletiva, o celular tocou e adivinha só quem era? Sei lá, macho,
quem era haha…
eu quis dizer: adivinha só qual
a música do toque do celular do R9?
Meu
amigo, você quer um marketing maior do que esse e logo do deus do
marketing?
A
entrevista/toque passou no Globo Esporte e o chapeiro de padaria
estourou em todo o Brasil, atingindo o ápice (?) de participar do
especial de fim de ano do Roberto Carlos na Globo.
É
bicho, às vezes, de vez em quando, raramente,
as coisas dão certo. Ninguém aguenta só porrada sempre, né?
Falando
nisso, a gente poderia interpretar a letra também como perda. Se
ela dança (perde), eu danço (eu perco também).
Mas, não obstante estarmos falando de gírias, isso é um funk,
caramba! As coisas aqui são bem diretas haha A
parada é sexual mesmo!
Fato
é que, depois dessa virada pra lua aí, o Leozinho nunca mais fez
nada de muito destaque não.
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o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.
Sobe
o SOM!
Se
Ela Dança, Eu Danço!
Se
Ela Dança, Eu Danço!
Se
Ela Dança, Eu Danço!
Falei
com o DJ!...(2x)
Prá
fazer diferente
Botar
chapa quente
Prá
gente dançar
Me
diz quem é a menina
Que
dança e fascina
Que
alucina querendo beijar...
Se
Ela Dança, Eu Danço!
Balancei
no balanço
Nesse
doce encanto
Que
me faz cantar...
Que
é quando eu te vejo
Desperta
o desejo
Eu
lembro do seu beijo
E
não paro de sonhar...
Ela
só pensa em beijar
Beijar!
Beijar! Beijar!
E
vem comigo dançar
Dançar!
Dançar! Dançar!...
Vem
viver esse sonho
Eu
te proponho
Até
suponho
Vai
se apaixonar
Por
essa alegria
Que
contagia
A
melodia
Que
te faz dançar...
Eu
viajei no teu corpo
Descobri
o teu gosto
Deslizei
no teu rosto
Só
prá te beijar...
Dê
uma chance
Quem
sabe esse lance
Vai
virar um romance
E
a gente vai namorar...
Ela
só pensa em beijar
Beijar!
Beijar! Beijar!
E
vem comigo dançar
Dançar!
Dançar! Dançar!...(2x)
Partiu.
Um
abraço.
Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!
E
aí, galerinha que sobe o som! Finalmente vou conseguir atender ao
pedido da minha prima que tem o nome igualzinho ao da minha mãe.
Então, se prepara pra mais um post bem família!
Pra
ser justo, eles já passaram por aqui, em um dos primeiros posts do
blog…
...uma
participação especial acompanhando a guitarra inconfundível do
Santana, mas agora ganharam um merecido post próprio.
Apesar
de ter estudado Inglês a vida toda e de finalmente estar fluindo
nesse idioma, eu adoro o Espanhol, principalmente pela sua
sonoridade.
Também
simpatizo muito com o México desde o Chaves, Chapolin e
os seus torcedores malucos que gritam olé com 1 minuto de jogo e
vibram
muito até
nos escanteios.
Eu
estive bem no meio deles na Copa de 2014. Uns bagunceiros! Jogo
em Fortaleza às 13 horas e estava insuportável até pra ficar
sentado na sombra, imagina
pra jogar futebol. Eles saíram na frente e a minha Holanda virou no
finalzinho do jogo. Que jogaço. Que dia! Eles
que tanto gostam de chamar o goleiro de puto (xingamento homofóbico)
saíram do estádio putos (chateados).
Mas
eu vou tomar um zero agora na redação do ENEM porque eu fugi
completamente do tema. Não fuja!
Maná
é uma banda de rock (?) mexicana formada atualmente porFher
Olvera (vocal
e
guitarra),
Sergio Vallín (guitarra),
Juan Calleros (baixo)
e Alex González (bateria).
Eu
fico meio reticente com essa definição de banda de rock pois, como
ouviremos no post, o som dos caras é de uma sofrência
desgraçada… Muito romântico. Tanto que eles só aparecem
no meu pen drive na pasta “Românticas”. Até advirto para você
só dar o play se estiver com o espírito preparado.
Eles
começaram na década de 80 como “Green Hat”. Quando decidiram
focar mais no som latino, traduziram para “Sombrero Verde”. Até
finalmente adotarem o Maná, em 1987.
Se
você der um Google “Maná”, vai parar dentro da Bíblia, que era
um alimento milagroso fornecido por Deus ao povo israelita quando
estava no deserto.
Mas
o nome da banda evoca a palavra polinésia “mana”, que é energia
positiva!
Ainda
segundo a Wikipedia, “é considerado por muitos como a banda
latino-americana mais influente e bem sucedida de todos os tempos com
mais de 40 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo.”.
Mais
uma vez eu fico reticente, até mesmo porque eles levam vantagem no
idioma. Nós mesmos, os brasileiros, achamos que só é latino quem
fala Espanhol.
O
fato concreto é que você já deve ter ouvido o Maná bastante,
principalmente em Português, nas dezenas de versões que já foram
feitas para as suas músicas e que tocam nas serestas Brasil afora.
Eita
que eu me pego com uma saudade desgraçada
da
Beach Park FM. #PQP
Ainda
bem que eu tive a brilhante ideia de baixar as músicas que a rádio
me trazia. Arrisco dizer que um terço do meu pen drive teve origem
no setlist da Beach Park FM e é isso o que está me salvando
atualmente. A
rádio que fez o meu ouvido nessa fase mais madura da minha vida.
Foi
uma ótima ideia baixar e catalogar os arquivos, pra não ficar
dependendo de conexão ou de emissor. O
material está bem disponível e seguro comigo. E, sempre que o pen
drive sorteia alguma dessas músicas, eu me sinto como se a Beack
Park FM ainda estivesse conectada comigo e sinto aquele prazer imenso
que só essa rádio era capaz de me trazer.
(Hoje
em dia, muitas rádios de notícias (?) e o rádio fica com um vazio
imenso…)
E
só mesmo ela pra me trazer um som desses! É
um som único e de difícil catalogação e eu simplesmente fui
estocando na minha pasta genérica
chamada
“pop”, onde eu coloco os sons mais difíceis de se
definir/agrupar/catalogar.
Mas
eu fiz o meu dever de casa, hein!? Sempre que eu gosto de um som
novo, eu procuro saber quem é o artista e ver se ele
consegue me trazer outras coisas boas.
Então,
boa parte do setlist do final do post já veio do YouTube mesmo.
Saint
Motel é uma banda de Los Angeles, que é a segunda maior cidade dos
EUA e fica na Califórnia, na costa oeste estadunidense.
Saint
Motel subiu o som pela primeira vez em 2007 e lançou seu
primeiro disco em 2009. São A/J
Jackson (voz,
violão
e piano),
Aaron Sharp (violão),
Dak Lerdamornpong (baixo)
e
Greg
Erwin (bateria).
É
uma banda que vem apostando alto no audiovisual high tech. O
último disco, de 2016, foi batizado de “televisão” e eles
lançaram todas
as músicas com clipes com visualização em 360o
no YouTube. Você
consegue ouvir a música, arrastando o vídeo prum lado e pro outro e
vendo a letra da música (lyrics) aparecendo nos cenários.
É sensacional!
Não
satisfeitos, investiram em tecnologias
de realidade virtual e realidade aumentada pra você literalmente
entrar dentro dos clipes:
Daí
você pode dizer que isso é “modinha”; que eles estão apelando
pra fazer sucesso; que é uma grande inovação.
Aceito
todos esses argumentos.
Mas
eu estou isento para falar da banda, pois, como comecei o post,
conheci os caras no rádio FM, ou seja, eu realmente me conectei no
som desde o princípio.
E
por que não se valer da bendita tecnologia para levar a sua música
e a sua arte mais longe?
Nessa
mesma linha, eles enriqueceram o canal deles com diversas versões
(covers) das músicas, mostrando que realmente têm a mente muito
aberta. (Veja exemplos no final do post.)
São
os amigos mineiros com jeitão de nerds que resolveram montar uma
banda de reggae que mandou ver também no rock and roll e se tornou
um dos ícones pops tupiniquins. Também
mandam MPB
e,
se preciso for, uma sofrenciazinha porque, para isso, não há ritmo.
Falando
de amizade, vou repetir alguns posts antigos: uma
amizade bonita de uma banda que passou mais de 25 anos em evidência
na mídia sem precisar apelar para brigas, fofocas ou escândalos.
Sucesso pelo
talento.
Sem apelação. Samuel
Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti.
E
muito
desse talento vem da cabeça genial do psicólogo Samuel Rosa. Ele
que escreveu tantos hits no imaginário popular ao lado de Chico
Amaral e Nando Reis.
A
energia
da banda ao vivo é algo espetacular e eu pude prestigiá-los em
vários shows ao longo das últimas décadas, notadamente nas
melhores noites do Ceará Music.
Numa
sacada pop muito esperta produziram
o que é considerado o
hino do esporte mais popular do Brasil.
É a hora de tirar a camisa no show e rodar lá em cima, confirmando
a energia que eu estou descrevendo e trazendo um verso sensacional,
que eu uso muito nas mais diversas situações da vida:
"Bola
na trave não altera o placar”
(Lembro
até de um corinthiano amigo de infância alertando para a magia de
uma bola na trave: é muito mais difícil acertar na pequena trave do
que no gol gigante…)
Essa
energia toda foi devidamente registrada no épico DVD Multishow Ao
Vivo no
Mineirão (2010),
misturando mais do que nunca a explosão do Skank e a sua paixão
pelo futebol.
Ainda
tentaram cantar em Espanhol para ganhar mai$ mercado. Sabe como é
né: “o papa é pop e
o pop não poupa ninguém!”.
Nessa
mesma linha, fizeram dezenas e dezenas de trilhas sonoras em filmes e
novelas.
E
eu ia falar que o nome da banda foi mais uma sacada genial… É
muito difícil criar uma palavra nova e eles conseguiram formar uma
palavra altamente sonora pois junta dois ritmos bem dançantes (ska e
funk). Porém,
o Google e a Wikipedia nos dizem que o nome da banda foi uma
homenagem à música
Easy Skanking do Bob Marley que, por sua vez, é uma homenagem ao
skunk, variante da maconha!
Então
bora lá percorrer a discografia magnífica dessa banda e eu volto
palpitando sobre cada música…
Compartilhe
o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.
Sobe
o SOM!
(1993)
Skank
Indignação
Afinal,
se apresentaram como uma banda de reggae. E, nessa época, com letras
bem politizadas…
Tanto
E
uma sofrenciazinha básica skankiana… (Originalmente,
um reggae também.)
“É
tanto, é tanto
Se
ao menos você soubesse
Te
quero tanto”
Homem
que Sabia
Demais
E
tome mais reggae! Essa eu usei até em outro post:
Esse,
sim, o disco no qual o Skank falou que não estava vindo pra
brincadeira!
Jackie
Tequila
Continuando
no reggae, essa é aquela pra cantar forte no show e separar os fãs
dos ouvintes. Essa é a “Faroeste Caboclo” dos caras.
Esmola
Mais
crítica social numa música bem pegajosa:
O
Beijo e a Reza
É
reggae e é simplesmente a minha música favorita do Skank:
“Me
dá um beijo porque o beijo é uma reza pro marujo que se preza”
Te
Ver
Era
uma banda de reggae, cara:
“Te
ver e não te querer
É
improvável, é impossível
Te
ter e ter que esquecer
É
insuportável, é dor incrível”
Pacato
Cidadão
O
mesmo que eu escrevi sobre “Esmola”.
Sam
E
ela que entrou no post depois de pronto já haha
Uma
preciosidade que eu resgatei ao produzir o post e esse foi o meu
pagamento!
(1996)
O Samba Poconé
A
partir daqui, começam a “abandonar” um pouco o reggae.
É
Uma Partida De Futebol
Conforme
comentei lá no início do post…
Garota
Nacional
Aí
os caras me aparecem com um funk e essa batida é inconfundível!
Tão
Seu
Um
exemplar da denominada sofrência skankiana:
“Eu
sinto sua falta
Não
posso esperar tanto tempo assim
O
nosso amor é novo
É
o velho amor ainda e sempre
Não
diga que não vem me ver
De
noite eu quero descansar
Ir
ao cinema com você
Um
filme à toa no pathé
Que
culpa a gente tem de ser feliz?
Que
culpa a gente tem, meu bem?
O
mundo bem diante do nariz
Feliz
aqui e não além…
Me
sinto só, me sinto só
Eu
me sinto tão seu…
Me
sinto tão, me sinto só
E
sou teu”
(1998)
Siderado
E
essa mania de inventar palavras...
Resposta
Sem
medo de ser Oasis, nos cabelos e nas melodias. E tome sofrência: ai,
ai…
Siderado
“Se
duvidar eu tenho mais de um mar de provas”
Saideira
Aqui
resolveram brincar com um ícone da cultura brasileira.
Uma
saideira inesquecível foi no Parque do Cocó. O show “terminou”
e muita gente desavisada foi embora. Com isso, ficamos com bastante
espaço livre nas arquibancadas. A banda volta com tudo para o bis,
para a Saideira e nós fizemos um carnavalzão, parecia até
coreografia de torcida organizada! Sensacional!
“Tem
um lugar diferente lá depois da saideira”
(2000)
Maquinarama
E
essa mania de inventar palavras...
Três
Lados
A
melhor energia do Skank ao vivo… #PQP Só estando lá mesmo…
Balada
do Amor Inabalável
Impossível
não lembrar de uma novela haha
Ali
Muito
Oasis. Muita sofrência. Caramba, que música!
“Ela
me olhou, vem!
Quem
sabe com ela
Eu
veria as tardes
Que
sempre me faltaram
Como
miragens, como ilusão
E
se eu não posso ver
Eu
fico imaginando
Virá
com ela que entrega,
virá
sim, assim virá que eu vi
Virá
ou ela me espera,
Virá
pois ela está ali”
(2001)
MTV Ao Vivo - Skank
No
cenário fodástico de Ouro Preto.
Estare
Prendido en Tus Dedos
En
español…
(2003)
Cosmotron
E
essa mania de inventar palavras...
Amores
Imperfeitos
Essa
ficou bem lindinha com a Anavitória.
Dois
Rios
E
aqui um coverzão descarado do Oasis. E eu sei do que estou falando: