quinta-feira, 27 de abril de 2017

Bora Ouvir o Capim Cubano?






Vamos temperar esse blog com salsa?


É Axé Baião Black Bolero Bossa Nova Carnaval Clássica Dance Music Escola de Samba Forró Frevo Hip Hop Jovem Guarda Marchinhas MPB Pop Rap Reggae Rock Rock Brasil Romântico Salsa Samba São João Ska Soul Xote… É Bora Ouvir Uma!







Já abrimos o post com um vídeo exclusivo do Bora Ouvir Uma, gravado em março, no Leviano Bar, Lapa, Rio de Janeiro.




A programação indicava uma festa de salsa. Bora escuchar una? He he


E foi pra lá que eu fui.


E presenciei uma invasão gringa. O idioma oficial do bar era o Espanhol.







A dança me lembrou muito o forró. Não o forró coladinho tradicional, mas o forró 2.0 espalhafatoso de rodadas e braços abertos.


E foi numa dessas que eu estava lá prestigiando a banda quando levei uma supercotovelada. Voou cerveja pra todo lado e eu tomei um banho. Que desagradável. Ainda meio grogue, tentando entender o que estava acontecendo, reconheci um casal dançando próximo a mim. Achei que ele ia me pedir desculpas, mas ele fez mesmo foi uma careta brava como quem diz:


Ô imbecil, o que você está fazendo no salão sem dançar? Não vê que está atrapalhando?


Que doideira!


E esse MMA fez parte de uma nova experiência na minha vida. Uma festa latina com uma vibe única. E agora eu vou resumir o post em meio tuíte para os impacientes:



 
Se tiver a oportunidade de ir a uma festa latina, VÁ!



Por que ser mais uma banda paraibana de forró? Por que ser mais uma banda pessoense mesmo que fosse de rock?


É hora de experimentar coisas novas, sair da caixinha, arriscar… não ser apenas mais um, mas ser o cara.


Aí esses bichos inventam de montar uma banda para tocar “ritmos latinos”. Shooooooow de bola.


Missão da empresa: tocar ritmos latinos para que todos possam bailar!







Yo conocí Capim Cubano través de la música La Vida Es Un Carnaval.






Ô musga! E a mensagem então…


Pra que chorar?
Se a vida é um carnaval
E é mais belo viver cantando


Foi tão fora da caixinha e tão bem pensado que esses caras estouraram em 2007 com esse super show/DVD no Chevrolet Hall, em Recife.


Um fenômeno relâmpago de artistas que rapidamente explodem e mais rapidamente ainda somem. Por sinal, fenômeno bem comum na atual música efêmera brasileira. Conseguem até tocar em várias estações do rádio e da TV, mas não conseguem tocar em seguidas estações do ano.


É o que eu sempre falo: às vezes, o artista leva uma década para estourar. São dez anos aprimorando o seu trabalho até chegar num disco espetacular. Depois a indústria exige um disco novo por ano e, obviamente, ele não consegue entregar.


O repertório recheado com versões em Espanhol de clássicos musicais além, claro, de próprios clássicos nativos nesse idioma. O tempero vem com aquela caliente puxada percussiva latina carregada de tambores e metais. É a animação legítima do som latino.


O sotaque não é nativo, mas é bom o suficiente.


CA-PIM CU-BA-NO!!!






Mas o que seriam ritmos latinos? Geralmente, dizemos isso quando queremos nos referir à música latina típica de fora do Brasil. Mas o Brasil também faz parte da América Latina, né não?


Então no DVD cabe forró, reggae, romantismo, frevo, rock e até mesmo um bregazinho. Também naquela vibe dos músicos tocarem o que gostam e naquele modelo das bandas que faziam 5 horas consecutivas de show e tocavam vários ritmos diferentes nessa empreitada. Esse DVD “latino” vai bater lá no México com o Maná e termina em altíssimo astral lá na França com Gipsy Kings.


Ah, sim, e o DVD é legendado. Em Espanhol. Muito bom.


E ouvir uma banda nordestina tocando Bob Marley em Inglês com legendas em Espanhol é uma doideira!


Arriba Capim Cubano!






Comparte el blog. Compartir buena música con nosotros.


Arriba el sonido!






Un abrazo.


Ei, psiu, se liga…
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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Bora Ouvir Duran Duran – Come Undone?






É a semana de estudar Inglês nos nossos blogs Bora Ouvir Uma e Fazendo um Projeto dar Certo. :P


Come, em Português, é um dos verbos preferidos da galera: ô povo esfomeado, hein?


Mas em Inglês é o verbo vir.


Un é um prefixo de negação, equivalente ao nosso “des”.


Done é o particípio (feito) do verbo do (fazer).


Então, juntando tudo, é muito simples: come undone = vem desfeito.






Mas isso é como um robô traduz. E a coisa não é tão simples assim.


Menos ainda se pensarmos que estamos falando de uma poesia/música. É preciso entrar na cabeça do artista, entender todo o contexto, o que ele realmente quis dizer e quais seriam as palavras equivalentes no outro idioma para transmitir exatamente a mesma mensagem.


E é assim que nós ganhamos essa tradução magnífica:


Desmoronando.






Genial demais quem fez essa tradução!


Who do you need, who do you love, when you come undone?
De quem você precisa, quem você ama, quando você desmoronar?




Desmoronando também traduz a situação política atual do nosso país.







O Duran Duran é uma banda bem bipolar. Eles tanto fizeram grandes sucessos da música pop com uso abusivo de teclados e sintetizadores, quanto fizeram algumas das baladas românticas mais lindas que eu conheço.


Talvez por isso o nome da banda seja repetido: um Duran pra cada ego.


Duran Duran é uma banda inglesa de rock e new wave formada no ano de 1978 em Birmingham. É a mais bem-sucedida banda do estilo new romantic, sendo uma das mais importantes da década de 1980.


Liderou as aparições na MTV, comandando a ‘Segunda Invasão Britânica nos Estados Unidos’. Além disso, eles colocaram 14 Singles no Top 10 Britânico e 21 na Billboard Hot 100, o que lhes rendeu uma vendagem de mais de 100 milhões de cópias por todo o mundo.


A banda alcançou sucesso unindo música, arte, sensualidade, elegância e moda, o que lhes valeu o apelido pela imprensa de ‘os bonitinhos do rock’. Além disso, foi pioneira ao ser uma das primeiras bandas a ter clipes filmados por diretores profissionais, com câmeras de 35 mm. Em 1984, o grupo foi o primeiro a trazer a tecnologia de vídeo em seus shows de estádio.”
[Wikipedia]


Estiveram recentemente no Lollapalooza e eu dei sorte por chegar no Multishow bem nessa hora. Eu achei o ao vivo deles bem fraquinho, mas valeu pela sequência matadora de hits e pelo show “inglês” no cair da tarde.


Valeu tanto que eu até dei um tempo na pelada do Corinthians com o São Paulo para prestigiar o show dos caras.


Eu não sei se você já curtiu o blog ou algum dos nossos setenta e tantos posts, mas eu tenho convicção de que vamos subir agora uma das músicas mais lindas do blog. E tome hashtag #instrospecção.


Compartilhe o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.


Sobe o SOM!








POST SCRIPTUM

Quem não está desmoronando é o nosso blog. ;) Acabamos de virar a casinha dos 40 mil subidores de som. A quem eu deixo um grande abraço e um enorme obrigado. #Tamujunto!






Fiquem com Deus.


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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Bora Ouvir o Jota Quest? [200 posts no ar]






#BoraOuvirUmaCelebrando


Acredite ou não, esse é o ducentésimo post que publicamos somando-se os nossos dois blogs Bora Ouvir Uma e Fazendo um Projeto dar Certo.


Já aproveito para te convidar para o post especial no blog Fazendo um Projeto dar Certo:




Por aqui, a nossa nuvem de tags vai ficando uma lindeza:





É Axé Baião Black Bolero Bossa Nova Carnaval Clássica Dance Music Escola de Samba Forró Frevo Hip Hop Jovem Guarda Marchinhas MPB Pop Rap Reggae Rock Rock Brasil Romântico Samba São João Ska Soul Xote… É Bora Ouvir Uma!


E hoje trouxemos para a festa a galera do Jota Quest!






E já começamos nos desculpando com os melosos, mas hoje é dia de festa e a nossa “grana curta” (la plata) só deu para contratar o balanço do Jota Quest. O Jota. O Jim. O soul. A música black.







O som diferenciado de uma banda que gosta muito de tocar e que, graças a Deus, ainda está na ativa, compondo e fazendo shows. Às vezes eu tenho a sensação de que eles inventam umas letrinhas só pra poder tocar nas rádios. Mas os caras gostam mesmo é de tocar!


A rapaziada lá de Minas Gerais que se inspirou no Jamiroquai e no visual disco da década de 70. Ótimas inspirações e que eles souberam aproveitar muito bem.


Ainda carregam a “sorte” de ser uma banda “queridinha” da mídia.


Eu conheci o Jota Quest através da música Fácil, como deve ter acontecido com a maioria das pessoas.


E ainda nos encontramos em alguns shows, principalmente nos tempos dourados do Ceará Music.


Outra lembrança forte que eu tenho do Jota Quest é de uma tragédia que aconteceu em 1997, na Praia do Futuro, quando a banda ainda se chamava Jim Quest. Naquele fatídico dia, dois integrantes da banda morreram afogados na praia. Em 1999, eu quase tive o mesmo destino na mesma praia. Mas aprendi a lição e a Praia do Futuro segue sendo a minha praia favorita, literalmente uma parte da minha vida.


Foi por gostar de black music (soul/funk/disco) e acid jazz que o baixista PJ e o baterista Paulinho Fonseca resolveram formar uma banda. Em seguida, o guitarrista Marco Túlio Lara e o tecladista Márcio Buzelin juntaram-se ao grupo. Rogério Flausino começou sua atuação no conjunto após ser escolhido num teste com mais de dezoito candidatos.”


Álbuns de estúdio
  • 1996: J. Quest
  • 1998: De Volta ao Planeta
  • 2000: Oxigênio
  • 2002: Discotecagem Pop Variada
  • 2005: Até Onde Vai
  • 2008: La Plata
  • 2013: Funky Funky Boom Boom
  • 2015: Pancadélico


Álbuns ao vivo
  • 2003: MTV ao Vivo (Jota Quest)
  • 2005: Rio de Janeiro, 28/01/2005
  • 2012: Jota Quest: Ao vivo no Rock in Rio
  • 2012: Multishow ao Vivo: Folia & Caos


[Conteúdo da Wikipedia]












Praticamente todos os vídeos a seguir são do canal dos caras:




#BoraDançar?


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Sobe o SOM!


### BORA DANÇAR? ###


nA mORAL




eNCONTRAR aLGUÉM




sEMPRE aSSIM




aS dORES dO mUNDO




dO sEU lADO (com Nando Reis)




jÁ fOI




mAIS uMA vEZ (com Maria Gadu)




dE vOLTA aO pLANETA






### MAIS NOVINHAS ###


lA pLATA




bLECAUTE (com Anitta e Nile Rodgers)




uM dIA pRA nÃO sE eSQUECER (com Projota)






### EXCEÇÃO MELÓDICA ###


fÁCIL






### VERSÕES ###


aLÉM dO hORIZONTE (com Roberto Carlos)




pRO dIA nASCER fELIZ (com Ney Matogrosso)




tEMPOS mODERNOS





Valeu!


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Bora Ouvir Forró Malino – Tempo Bom?






#BoraOuvirUmaCelebrando


É semana de festa nos blogs Bora Ouvir Uma e Fazendo um projeto dar certo e nós já começamos “de com força”.


É também a semana do aniversário da mãetrocinadora do Bora Ouvir Uma.


E tome festa! Muita saúde e muitos carnavais para a minha mãe. Assim, ó:







E, se você manja um pouquinho de genética, já sabe a quem eu puxei para gostar tanto de música.


Eu me emociono muito ao ouvir a música do post. Eu me identifico com ela. Parece a minha própria história. Eu que também sou criador e que também saí cedo da casa da minha mãe em busca de um “futuro”. O choro da sanfona me faz chorar junto. Música é assim mesmo.


Tem gente que viaja no meu texto…
Espero que ele chegue até você”


A letra é escrita por uma pessoa adulta prestando contas para a sua mãe por todos os conselhos que ela já lhe deu. Aquela questão intensa das brigas e da desobediência.


A minha filha está com 4 anos e eu já estou vivendo o outro lado da moeda.


O Forró Malino é regionalismo na veia. No ritmo e na danação. Haja dicionário para quem não for das bandas de cá.






E ainda vem um manhê arrastado, baiano e ritmado.


Forró Malino vem com um timbre diferenciado e até um pouco esquisito, portanto, único. Ainda, é forró puxado no violão.


Forró Malino foi mais um tesouro que eu encontrei no Forró Stream, quem tanto tem contribuído com o blog e com o meu gosto musical:






Forró Malino – Tempo Bom


Olha onde eu estou manhê
Tudo que eu fiz manhê
Tem gente que viaja no meu som...
Espero que ele chegue até você
Demorei entender
Mas aprendi manhê
Que por mais que a gente seja bom
Não se pode viver sem sofrer
Se a tempestade
Bater na janela do coração
Você me ensinou
E eu não esqueço aquela oração
Se o vento forte
Trouxer lembranças do tempo bom
Espalho pela estrada por onde eu vou
Eu aprendi que não se tem tudo o que quer
Que atrás de um homem há sempre uma grande mulher
Que não importa o santo
O que salva é a fé
Não importa o que eu quero, mas o que Deus quiser
Eu sei
Que não se pode deixar de sorrir
Mesmo estando perdido e sem ter onde ir
O ser humano já nasceu com o dom de criar
E as minhas criações são as canções que eu cantar, manhê
Manhê… Manhê… Manhê
Criei… Criei… Criei…
Mas tudo que eu cantei
Histórias que eu sonhei
É lei… É lei… É lei…
Criei… Criei… Criei…
E sou culpado eu sei…
Das coisas que eu criei



E aqui é o Bora Ouvir Uma cumprindo uma de suas missões: descobrir e apresentar artistas.


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Sobe o SOM!







E agora um post scriptum muito louco


Esse foi o post, simplezinho como vários outros aqui do blog. Espero que você tenha curtido, como vários outros aqui do blog. Ou, pelo menos, tenha subido o som porque a música é muito boa.


Pesquisando material para o post, eu encontrei o Kuque Malino no Facebook. Chamei o cara pra assuntar e deu muito certo!


Ele está morando em Salvador. Pessoa muito acessível e atenciosa me passou várias informações sobre a banda, sobre a música e ainda me mandou várias músicas. Vamos lá:


O Forró Malino foi fundado no ano 2000 em Vitória por Kuque Malino e Nino Brown. Nino seguiu sua vida e o Kuque continuou malinando. Já está trabalhando no quinto disco. São uma banda de forró pé-de-serra com influências também de reggae e MPB.


Eles se consideram uma banda mineira e é lá em Minas onde tocam majoritariamente, apresentando um show 80% autoral.


Tempo Bom foi escrita em homenagem à mãe do Kuque, que morreu de forma trágica em 1984. É uma das músicas mais pedidas nos shows do Forró Malino. O Kuque também se engasga às vezes cantando essa música.


E agora a parte mais incrível desse post todo: a música é uma versão da música Yele do rapper haitiano Wyclef Jean. E assim, conseguiremos uma conexão mais forte com a galera do Haiti!


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Sobe o SOM!






Post scriptum II


Como é que o cara consegue chorar ouvindo forró?


Isso é música, bicho! Isso é música.


Fiquem em paz.


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