Vivemos
um tempo muito ruim. A
nossa
sociedade está muito doente!
Para
começar, um
mosquito de 1 centímetro e
alguns vírus estão aterrorizando o país.
Bandidos
estão enfrentando decididamente a polícia: matando policiais,
roubando tudo, atirando em delegacias e incendiando ônibus.
O
aquecimento global chegou com tudo: a cada ano, batemos o novo
recorde de ano mais quente da história! Novos recordes de calor e
mormaço.
É
uma sociedade extremamente corrupta. É corrupção para todo lado. E
a marca maior da corrupção se mostra em um sistema político podre
e viciado.
A
oposição
não aceita que perdeu a eleição e a situação não tem forças
para governar. Já
estamos em campanha política há uns 2 anos ininterruptos. A
sociedade fica no meio do tiroteio. Em guerra. Ânimos
exaltados. E,
da forma que se coloca, só é inteligente e
correto
quem é contra o PT.
O
país
não consegue andar e os indicadores econômicos vão ladeira abaixo.
Estamos perdendo rapidamente muito do pouco que avançamos. A coisa já esteve melhor para o Brasil.
A
geração das redes sociais se esconde atrás de seus equipamentos
eletrônicos para atacar, ofender e desrespeitar os seus pares. É
muito cômodo ser grosso sem precisar olhar nos olhos das pessoas que
estamos ofendendo. Não
é aceitável pensar diferente. Não há respeito com o próximo.
A
geração
nova não estuda, não lê livros. Afinal, dá muito trabalho ler
um livro. Precisa
investir muito tempo e dedicação para
concatenar todas as ideias e extrair a mensagem global. É
uma geração imediatista que não lê mais do que 3 linhas ou 140
caracteres. Uma
turma que gasta horas e horas atualizando a sua timeline.
Se
não estudam Português nem Matemática, como esperar que conheçam
História ou dominem ciências? Como esperar que conheçam Ética ou
Filosofia?
Havia
uma preocupação de deixar um mundo melhor para os nossos filhos e
nós fracassamos.
–
Me
desculpe, Isabela! Prometo que vou me esforçar muito para você se
tornar
uma
boa cidadã.
Quando
vemos Safadão ser
um dos maiores cachês artísticos do Brasil e um dos 30 jovens mais
influentes da sociedade para a revista Forbes, vemos uma total
inversão de valores da nossa sociedade.
Peço
desculpas pelo longo desabafo, mas era necessário.
É
preciso um novo tempo!
Em
1980, Ivan Lins e Vitor Martins lançaram a música abaixo. Uma
provocação aos ditadores e um chamado à esperança do povo.
Obviamente,
o teclado/piano se destaca na música. É um rockzinho muito bom de
dançar.
No
novo tempo, apesar dos castigos
Estamos
crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra
nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No
novo tempo, apesar dos perigos
Da
força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra
sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja
sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De
toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra
nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No
novo tempo, apesar dos perigos
De
todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra
sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja
sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos
em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra
nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No
novo tempo, apesar dos perigos
A
gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça
Pra
sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja
sempre um caminho que se deixa de herança
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Sobe
o SOM!
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Ei, psiu, se liga…
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