domingo, 1 de julho de 2018

Bora Ouvir o Skank?



Eu prometi trazer o Skank para a festa dos meus 33 anos e cá estamos mantendo a tradição de celebrar o meu aniversário com o velho e bom Rock Brasil:




São os amigos mineiros com jeitão de nerds que resolveram montar uma banda de reggae que mandou ver também no rock and roll e se tornou um dos ícones pops tupiniquins. Também mandam MPB e, se preciso for, uma sofrenciazinha porque, para isso, não há ritmo.


Falando de amizade, vou repetir alguns posts antigos: uma amizade bonita de uma banda que passou mais de 25 anos em evidência na mídia sem precisar apelar para brigas, fofocas ou escândalos. Sucesso pelo talento. Sem apelação. Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti.


E muito desse talento vem da cabeça genial do psicólogo Samuel Rosa. Ele que escreveu tantos hits no imaginário popular ao lado de Chico Amaral e Nando Reis.


A energia da banda ao vivo é algo espetacular e eu pude prestigiá-los em vários shows ao longo das últimas décadas, notadamente nas melhores noites do Ceará Music.


Numa sacada pop muito esperta produziram o que é considerado o hino do esporte mais popular do Brasil. É a hora de tirar a camisa no show e rodar lá em cima, confirmando a energia que eu estou descrevendo e trazendo um verso sensacional, que eu uso muito nas mais diversas situações da vida:


"Bola na trave não altera o placar”


(Lembro até de um corinthiano amigo de infância alertando para a magia de uma bola na trave: é muito mais difícil acertar na pequena trave do que no gol gigante…)


Essa energia toda foi devidamente registrada no épico DVD Multishow Ao Vivo no Mineirão (2010), misturando mais do que nunca a explosão do Skank e a sua paixão pelo futebol.


Ainda tentaram cantar em Espanhol para ganhar mai$ mercado. Sabe como é né: “o papa é pop e o pop não poupa ninguém!”.


Nessa mesma linha, fizeram dezenas e dezenas de trilhas sonoras em filmes e novelas.





E eu ia falar que o nome da banda foi mais uma sacada genial… É muito difícil criar uma palavra nova e eles conseguiram formar uma palavra altamente sonora pois junta dois ritmos bem dançantes (ska e funk). Porém, o Google e a Wikipedia nos dizem que o nome da banda foi uma homenagem à música Easy Skanking do Bob Marley que, por sua vez, é uma homenagem ao skunk, variante da maconha!


Então bora lá percorrer a discografia magnífica dessa banda e eu volto palpitando sobre cada música…


Compartilhe o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.


Sobe o SOM!


(1993) Skank


Indignação


Afinal, se apresentaram como uma banda de reggae. E, nessa época, com letras bem politizadas…







Tanto


E uma sofrenciazinha básica skankiana… (Originalmente, um reggae também.)
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto”







Homem que Sabia Demais


E tome mais reggae! Essa eu usei até em outro post:









(1994) Calango


Esse, sim, o disco no qual o Skank falou que não estava vindo pra brincadeira!


Jackie Tequila


Continuando no reggae, essa é aquela pra cantar forte no show e separar os fãs dos ouvintes. Essa é a “Faroeste Caboclo” dos caras.







Esmola


Mais crítica social numa música bem pegajosa:







O Beijo e a Reza


É reggae e é simplesmente a minha música favorita do Skank:
Me dá um beijo porque o beijo é uma reza pro marujo que se preza”







Te Ver


Era uma banda de reggae, cara:
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível”







Pacato Cidadão


O mesmo que eu escrevi sobre “Esmola”.







Sam


E ela que entrou no post depois de pronto já haha
Uma preciosidade que eu resgatei ao produzir o post e esse foi o meu pagamento!








(1996) O Samba Poconé


A partir daqui, começam a “abandonar” um pouco o reggae.


É Uma Partida De Futebol


Conforme comentei lá no início do post…







Garota Nacional


Aí os caras me aparecem com um funk e essa batida é inconfundível!







Tão Seu


Um exemplar da denominada sofrência skankiana:
Eu sinto sua falta
Não posso esperar tanto tempo assim
O nosso amor é novo
É o velho amor ainda e sempre


Não diga que não vem me ver
De noite eu quero descansar
Ir ao cinema com você
Um filme à toa no pathé


Que culpa a gente tem de ser feliz?
Que culpa a gente tem, meu bem?
O mundo bem diante do nariz
Feliz aqui e não além…


Me sinto só, me sinto só
Eu me sinto tão seu…
Me sinto tão, me sinto só
E sou teu”







(1998) Siderado


E essa mania de inventar palavras...


Resposta


Sem medo de ser Oasis, nos cabelos e nas melodias. E tome sofrência: ai, ai…







Siderado


Se duvidar eu tenho mais de um mar de provas”







Saideira


Aqui resolveram brincar com um ícone da cultura brasileira.
Uma saideira inesquecível foi no Parque do Cocó. O show “terminou” e muita gente desavisada foi embora. Com isso, ficamos com bastante espaço livre nas arquibancadas. A banda volta com tudo para o bis, para a Saideira e nós fizemos um carnavalzão, parecia até coreografia de torcida organizada! Sensacional!
Tem um lugar diferente lá depois da saideira”







(2000) Maquinarama


E essa mania de inventar palavras...


Três Lados


A melhor energia do Skank ao vivo… #PQP Só estando lá mesmo…







Balada do Amor Inabalável


Impossível não lembrar de uma novela haha







Ali


Muito Oasis. Muita sofrência. Caramba, que música!
Ela me olhou, vem!
Quem sabe com ela
Eu veria as tardes
Que sempre me faltaram
Como miragens, como ilusão


E se eu não posso ver
Eu fico imaginando


Virá com ela que entrega,
virá sim, assim virá que eu vi
Virá ou ela me espera,
Virá pois ela está ali”







(2001) MTV Ao Vivo - Skank


No cenário fodástico de Ouro Preto.


Estare Prendido en Tus Dedos


En español…







(2003) Cosmotron


E essa mania de inventar palavras...


Amores Imperfeitos


Essa ficou bem lindinha com a Anavitória.






Dois Rios


E aqui um coverzão descarado do Oasis. E eu sei do que estou falando:









Vou Deixar


Hora do show ir lá em cima. Mas muuuuuuuito!







(2006) Carrossel


Mil Acasos


E o show vai alto ou não?
Mil acasos me levam a você
No início, no meio ou no final
Me levam a você
De um jeito desigual”







(2008) Estandarte


Ainda Gosto Dela


Mais sofrência em uma combinação de vozes raríssima do Samuel Rosa com a Negra Li. É tão fodástico que rola um bis da música dentro da própria música!
Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei


[…]


Eu ainda gosto dela
Mas ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz


E eu ainda penso nela
Mas ela já não pensa mais em mim
Em mim não”







Noites De Um Verão Qualquer







Sutilmente


Ai, ai…
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce… é
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate (não)
Dentro de ti
Dentro de ti


Mesmo que o mundo acabe enfim
Dentro de tudo que cabe em ti”







(2010) Multishow Ao Vivo no Mineirão


No cenário fodástico do Mineirão.


Presença


Essa já valeu até um post completo, rapaz:










(2014) Velocia


E essa mania de inventar palavras…


Esquecimento


Não sei porque você
Insiste em demorar
Eu quero que você
Diga já”






Valeeeeeeeeeeu!



Ei, psiu, se liga…
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