Eu
prometi trazer o Skank para a festa dos
meus 33 anos e cá estamos mantendo a tradição de celebrar o meu
aniversário com o velho e bom Rock Brasil:
São
os amigos mineiros com jeitão de nerds que resolveram montar uma
banda de reggae que mandou ver também no rock and roll e se tornou
um dos ícones pops tupiniquins. Também
mandam MPB
e,
se preciso for, uma sofrenciazinha porque, para isso, não há ritmo.
Falando
de amizade, vou repetir alguns posts antigos: uma
amizade bonita de uma banda que passou mais de 25 anos em evidência
na mídia sem precisar apelar para brigas, fofocas ou escândalos.
Sucesso pelo
talento.
Sem apelação. Samuel
Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti.
E
muito
desse talento vem da cabeça genial do psicólogo Samuel Rosa. Ele
que escreveu tantos hits no imaginário popular ao lado de Chico
Amaral e Nando Reis.
A
energia
da banda ao vivo é algo espetacular e eu pude prestigiá-los em
vários shows ao longo das últimas décadas, notadamente nas
melhores noites do Ceará Music.
Numa
sacada pop muito esperta produziram
o que é considerado o
hino do esporte mais popular do Brasil.
É a hora de tirar a camisa no show e rodar lá em cima, confirmando
a energia que eu estou descrevendo e trazendo um verso sensacional,
que eu uso muito nas mais diversas situações da vida:
"Bola
na trave não altera o placar”
(Lembro
até de um corinthiano amigo de infância alertando para a magia de
uma bola na trave: é muito mais difícil acertar na pequena trave do
que no gol gigante…)
Essa
energia toda foi devidamente registrada no épico DVD Multishow Ao
Vivo no
Mineirão (2010),
misturando mais do que nunca a explosão do Skank e a sua paixão
pelo futebol.
Ainda
tentaram cantar em Espanhol para ganhar mai$ mercado. Sabe como é
né: “o papa é pop e
o pop não poupa ninguém!”.
Nessa
mesma linha, fizeram dezenas e dezenas de trilhas sonoras em filmes e
novelas.
E
eu ia falar que o nome da banda foi mais uma sacada genial… É
muito difícil criar uma palavra nova e eles conseguiram formar uma
palavra altamente sonora pois junta dois ritmos bem dançantes (ska e
funk). Porém,
o Google e a Wikipedia nos dizem que o nome da banda foi uma
homenagem à música
Easy Skanking do Bob Marley que, por sua vez, é uma homenagem ao
skunk, variante da maconha!
Então
bora lá percorrer a discografia magnífica dessa banda e eu volto
palpitando sobre cada música…
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o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.
Sobe
o SOM!
(1993)
Skank
Indignação
Afinal,
se apresentaram como uma banda de reggae. E, nessa época, com letras
bem politizadas…
Tanto
E
uma sofrenciazinha básica skankiana… (Originalmente,
um reggae também.)
“É
tanto, é tanto
Se
ao menos você soubesse
Te
quero tanto”
Homem
que Sabia
Demais
E
tome mais reggae! Essa eu usei até em outro post:
(1994)
Calango
Esse,
sim, o disco no qual o Skank falou que não estava vindo pra
brincadeira!
Jackie
Tequila
Continuando
no reggae, essa é aquela pra cantar forte no show e separar os fãs
dos ouvintes. Essa é a “Faroeste Caboclo” dos caras.
Esmola
Mais
crítica social numa música bem pegajosa:
O
Beijo e a Reza
É
reggae e é simplesmente a minha música favorita do Skank:
“Me
dá um beijo porque o beijo é uma reza pro marujo que se preza”
Te
Ver
Era
uma banda de reggae, cara:
“Te
ver e não te querer
É
improvável, é impossível
Te
ter e ter que esquecer
É
insuportável, é dor incrível”
Pacato
Cidadão
O
mesmo que eu escrevi sobre “Esmola”.
Sam
E
ela que entrou no post depois de pronto já haha
Uma
preciosidade que eu resgatei ao produzir o post e esse foi o meu
pagamento!
A
partir daqui, começam a “abandonar” um pouco o reggae.
É
Uma Partida De Futebol
Conforme
comentei lá no início do post…
Garota
Nacional
Aí
os caras me aparecem com um funk e essa batida é inconfundível!
Tão
Seu
Um
exemplar da denominada sofrência skankiana:
“Eu
sinto sua falta
Não
posso esperar tanto tempo assim
O
nosso amor é novo
É
o velho amor ainda e sempre
Não
diga que não vem me ver
De
noite eu quero descansar
Ir
ao cinema com você
Um
filme à toa no pathé
Que
culpa a gente tem de ser feliz?
Que
culpa a gente tem, meu bem?
O
mundo bem diante do nariz
Feliz
aqui e não além…
Me
sinto só, me sinto só
Eu
me sinto tão seu…
Me
sinto tão, me sinto só
E
sou teu”
(1998)
Siderado
E
essa mania de inventar palavras...
Resposta
Sem
medo de ser Oasis, nos cabelos e nas melodias. E tome sofrência: ai,
ai…
Siderado
“Se
duvidar eu tenho mais de um mar de provas”
Saideira
Aqui
resolveram brincar com um ícone da cultura brasileira.
Uma
saideira inesquecível foi no Parque do Cocó. O show “terminou”
e muita gente desavisada foi embora. Com isso, ficamos com bastante
espaço livre nas arquibancadas. A banda volta com tudo para o bis,
para a Saideira e nós fizemos um carnavalzão, parecia até
coreografia de torcida organizada! Sensacional!
“Tem
um lugar diferente lá depois da saideira”
(2000)
Maquinarama
E
essa mania de inventar palavras...
Três
Lados
A
melhor energia do Skank ao vivo… #PQP Só estando lá mesmo…
Balada
do Amor Inabalável
Impossível
não lembrar de uma novela haha
Ali
Muito
Oasis. Muita sofrência. Caramba, que música!
“Ela
me olhou, vem!
Quem
sabe com ela
Eu
veria as tardes
Que
sempre me faltaram
Como
miragens, como ilusão
E
se eu não posso ver
Eu
fico imaginando
Virá
com ela que entrega,
virá
sim, assim virá que eu vi
Virá
ou ela me espera,
Virá
pois ela está ali”
(2001)
MTV Ao Vivo - Skank
No
cenário fodástico de Ouro Preto.
Estare
Prendido en Tus Dedos
En
español…
(2003)
Cosmotron
E
essa mania de inventar palavras...
Amores
Imperfeitos
Essa
ficou bem lindinha com a Anavitória.
Dois
Rios
E
aqui um coverzão descarado do Oasis. E eu sei do que estou falando:
Vou
Deixar
Hora
do show ir lá em cima. Mas muuuuuuuito!
(2006)
Carrossel
Mil
Acasos
E
o show vai alto ou não?
“Mil
acasos me levam a você
No
início, no meio ou no final
Me
levam a você
De
um jeito desigual”
(2008)
Estandarte
Ainda
Gosto Dela
Mais
sofrência em uma combinação de vozes raríssima do Samuel Rosa com
a Negra Li. É tão fodástico que rola um bis da música dentro da
própria música!
“Hoje
acordei sem lembrar
Se
vivi ou se sonhei
Você
aqui nesse lugar
Que
eu ainda não deixei
[…]
Eu
ainda gosto dela
Mas
ela já não gosta tanto assim
A
porta ainda está aberta
Mas
da janela já não entra luz
E
eu ainda penso nela
Mas
ela já não pensa mais em mim
Em
mim não”
Noites
De Um Verão Qualquer
Sutilmente
Ai,
ai…
“E
quando eu estiver triste
Simplesmente
me abrace
E
quando eu estiver louco
Subitamente
se afaste
E
quando eu estiver bobo
Sutilmente
disfarce… é
Mas
quando eu estiver morto
Suplico
que não me mate (não)
Dentro
de ti
Dentro
de ti
Mesmo
que o mundo acabe enfim
Dentro
de tudo que cabe em ti”
(2010)
Multishow Ao Vivo no Mineirão
No
cenário fodástico do Mineirão.
Presença
Essa
já valeu até um post completo, rapaz:
(2014)
Velocia
E
essa mania de inventar palavras…
Esquecimento
“Não
sei porque você
Insiste
em demorar
Eu
quero que você
Diga
já”
Valeeeeeeeeeeu!
Ei, psiu, se liga…
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