Fui
tantas vezes trabalhar no Rio de Janeiro que acabei encontrando com o
Agnaldo Timóteo no avião.
Ele
estava muito grato porque o João Inácio Júnior o tinha convidado
para uma participação especial no seu programa dominical da TV
Diário. Pagou passagens e tudo mais…
Ele
estava inconformado com o seu assessor que o tinha colocado na
apertadíssima poltrona do meio do avião…
Ele
brincou/mexeu com todas as pessoas que estavam nas quatro últimas
fileiras do avião. Que figura!
Mas
o que me marcou mesmo foi ele cobrando do seu colega compositor
uma música que homenageasse o Rio de Janeiro, que fosse o verdadeiro
hino do Rio de Janeiro, que todos cantassem a música e se lembrassem
do Rio, que o Rio e a música fossem uma coisa só…
E
eu fiquei só pensando lá na poltrona 24C:
– Esse
bicho deve tá louco! Deve haver pelo menos umas 30 músicas como a
que ele quer. Só eu posso listar umas 5 aqui bem rapidinho e sem
Google…
E
foi assim que o Agnaldo Timóteo me deu um post.
Bora
Ouvir Homenagens ao Rio de Janeiro?
Talvez
a melhor descrição para o Rio de Janeiro venha da geografia. O
relevo e o mar dão forma à cidade e isso vai puxando o
resto.
As
belezas naturais tão bem exploradas e vendidas como cartão-postal.
A
lagoa, a baía, as montanhas e morros… Tudo devidamente
aproveitado. De um lado, um teleférico. Do outro, a estátua do
Cristo. O maior cartão-postal do Rio e do Brasil. Uma das sete
maravilhas do mundo, como nos lembra o genial Arleno Farias:
“O
Cristo sem voz se tornou
uma das sete maravilhas comerciais
do mundo.”
Os
morros devidamente ocupados. Eu não paro de olhar e fico sempre
embasbacado:
–
Como
esses caras conseguem construir até lá em cima, tudo empilhadinho?
Os
morros do tráfico. E das UPPs.
Essa
geografia toda de morros resulta em poucas ruas e
alguns túneis.
E muito, mas muito, mas bota muito mesmo, trânsito e
engarrafamentos.
Às
vezes, você
está indo de táxi e não consegue nem
acompanhar os pedestres.
Trânsito,
violência, morros etc foram temas do nosso post sobre a selva:
Eu
costumo chamar o Rio de Capital
do Império.
E
isso representa um grande legado para a cidade em
prédios e estruturas públicas e em
problemas federais também. Acho
que os cariocas incorporam esse título com
muita marra porque
sabem que o Rio é foda!
Uma
cidade cosmopolita de
muitos sotaques. Da Jornada da Juventude com o Papa, da Copa e das
Olimpíadas. E
eu já tô quase parando de ficar chateado com os gringos que não
respondem aos meus “bom-dias”
nos hotéis. Afinal,
eles
não me
entendem.
O
Rio de Janeiro é uma capital
do mundo.
É
uma
cidade onde estão os artistas e você pode encontrá-los mais do que
em outros lugares. Afinal, eles moram lá. Talvez
também por ser a sede da Globo, quem tanto patrocinou
arte
no país nas últimas décadas. Capital
da arte.
O
astral do carioca deve vir um pouco de tudo isso o que eu falei. Vem
das praias, dos esportes e da cultura. É
uma cidade de muita música onde eu destaco a Lapa e a Avenida Mem de
Sá. Capital
da música.
Falando
em Rio, carioca e música, uma menção também ao seu sotaque
característico.
Não
posso terminar o post sem mencionar os preços do Rio de Janeiro: um
lugar caro pra caralho!
Resumindo,
os cariocas são muito bons de marketing e conseguem vender o samba,
o Cristo e o Rio de Janeiro como o som, a imagem e o jeito de se
viver no Brasil.
De
toda essa marra, marca, marketing e astral, surgem o maior carnaval,
o maior réveillon, enfim, as maiores festas.
E
de
tanto marketing e tanto amor, vieram várias homenagens musicadas.
Compartilhe
o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.
Sobe
o SOM!
#1
Aquele
Abraço
(Gilberto
Gil)
#2
Rio 40 Graus
(Fernanda
Abreu)
#3
Do
Leme ao Pontal
(Tim
Maia)
#4
Samba
do Avião
(Antônio
Carlos Jobim)
#5
Delírio
dos Mortais
(Djavan)
#6
Cidade
Maravilhosa
(Marchinha
de Carnaval)
#7
Glamour
Tropical (Rio em Dia de Paz)
(Natiruts)
#8
What
is Love
(Janelle
Monáe)
(Abertura
do filme Rio 2)
POST
SCRIPTUM
Vocês
acham que eu só escrevo mentiras? Que eu invento essas histórias
todas por ser escritor de ficção? Pra poder ter assunto para os
posts? Pois vejam essa notícia de 2013:
#9
Rio
Cartão Postal do
Brasil
(Agnaldo
Timóteo)
POST
SCRIPTUM 2
Mas
no Rio de Janeiro não tem baião de dois:
Um
abraço.
Ei, psiu, se liga…
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