Vixe, Maria! Que galera massa, mermão!
(É
meu amigo… De onde eu venho, quem
não sabia dançar forró, não namorava.)
Dá-lhe
Faísca Bass! Esse é um baixo de responsa.
Mastruz
com Leite foi pioneira em muitas coisas. Eles
são considerados os
criadores do forró eletrônico,
trazendo bateria,
teclado,
guitarra, baixo
e sax
para a brincadeira da
sanfona, zabumba e triângulo.
De
forma simplificada, é como se Luiz Gonzaga tivesse “inventado” o
forró; Mastruz
com Leite criou o forró 2.0
e hoje nós ouvimos uma espécie de forró 3.0.
Sustenta
o fole, Robertinho do Acordeon!
Na
década de 90, eles vinham num ritmo alucinante de lançar 2 CDs por
ano. Foi
quando chegou a temporada de CDs ao vivo da Somzoom e o Mastruz com
Leite matou a pau com esse álbum: recordes
de vendas, prêmios, shows e, óbvio, grana!
A história da Mastruz com Leite se divide em antes e depois desse
disco. Eles já faziam sucesso antes desse disco, mas
esse CD os levou a outro patamar.
(Não
confundir CD com DVD. Não há imagens desse show. E nem precisa!)
É
curioso uma banda ter duas marcas registradas, mas se aplica a eles.
As músicas de vaquejada a 200 BPM nas
vozes masculinas
são inconfundíveis: é Mastruz! Assim como, as “baladas”
ultrarromânticas
nas vozes femininas.
O
show já começa em uma grandiosíssima festa: percussão acelerada e
os cantores provocando a massa! Abusaram
dos “pout-porris” - uma estratégia muito utilizada para enfiar
mais músicas em um mesmo disco, quando
havia as limitações físicas e
tecnológicas.
A
sacada do pout-porri é emendar músicas com a mesma “pegada” - é
parecido com o trabalho dos DJs que “mixam” as músicas.
Sustenta
o fole, Zezim da Paraíba!
É
impensável
uma banda ter 4 cantores. Pois essa tinha! Eles
mantinham uma sinergia e uma cumplicidade muito grandes
entre si. O
quarteto fantástico do forró: Aduilio
Mendes, Bete
Nascimento, França e Kátia Cilene.
(Até
porque, meu amigo e minha amiga, “segurar” 5 horas de show não
era fácil...)
E
nem
vamos esquecer, nem vamos cometer injustiça… Os
gênios “invisíveis” que faziam essa mágica toda funcionar:
Rita de Cássia, Luiz Fidélis e
demais compositores que criaram todos esses versos no inconsciente
coletivo.
Vai
no sax, Jorge Nobre. Lá do Ipu!
Eu
cheguei perto da
Mastruz com Leite duas vezes.
Na
primeira, fomos ao Forró das Antigas no Clube do Vaqueiro. Tive
a impressão que os organizadores venderam o dobro dos ingressos.
Faltou bar, faltou banheiro e, principalmente, faltou som. Eu
sou baixinho e vou a um show principalmente pelo som. Para
ouvir uma! (Bora
Ouvir Uma?)
Como
estava muito desconfortável e não dava para ouvir quase nada, a
gente desertou: voltamos para casa sem ouvir Mastruz com Leite.
Depois,
o Forró das Antigas foi no Mucuripe Club – uma casa bem mais
“playboy”. Já
haviam passado
duas
bandas e lá pelas tantas da manhã começaria, enfim,
o
show da Mastruz com Leite. Nós
já estávamos muito cansados e a minha esposa Alânia estava
irredutível. Depois
de muita negociação, consegui ganhar uma dança da minha esposa.
Pude
ouvir a primeira música do show. E
só!
Foi o mais perto que eu cheguei da Mastruz com Leite.
A
banda
ainda está na ativa, mas nada comparável a esse show.
Será
que vocês conhecem essa?
Compartilhe
o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.
Sobe
o SOM!
Se
quiser ouvir mais forró das antigas:
POST
SCRIPTUM
Pra complementar o post, segue um documentário riquíssimo contando a história do forró 2.0:
Arrasta
o pé, meu filho!
Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!
Conheça a minha obra completa em:
Nenhum comentário:
Postar um comentário