Na
minha árvore genealógica, constam Jodete
e Antoin Pereira,
os
meus avôs, de quem eu herdei o dom da boemia, digo, da poesia.
A
eles
homenageei
na poesia A
Visita de Seu Jodete a Antoin Pereira,
que
está lá no nosso livro Miragens:
Estou
completando 32 anos e isso significa que já se passaram 2 anos dos
30 eventos que planejei para comemorar os meus 30 anos.
Um dos mais especiais, sem dúvidas, foi o
lançamento do livro Miragens.
Por
sinal, um sucesso absurdo de vendas (#sqn) já tendo registrado a
incrível marca de 14
(CATORZE) cópias vendidas.
Pelo
menos a gente tem conseguido animar a fãpage e jogar muita poesia
dentro do Facebook.
Eu
resolvi lançar esse livro com base na experiência adquirida com o
lançamento do meu primeiro livro: Fazendo
um Projeto dar Certo…
Na
verdade o livro já estava escrito. É uma coletânea das poesias que
eu escrevi entre 1996 e 2003. Foi só empacotar e dar uma “cara”
de livro.
Eu
tinha 15 anos e estudava lá no Colégio Farias Brito. Era 2000. O
meu primeiro ano na capital, vindo do interior. Matuto que só eu.
Tímido mais do que qualquer outro. Cidade grande. Colégio grande.
Concorrência pesada.
Daí
o meu colega Héder “Moraújo” sequestrava o meu caderno e o
entregava para o nosso professor de Literatura Brasileira, o Sousa
Nunes.
Quando
eu menos esperava, ele começava a declamar as minhas poesias com um
vozeirão de estremecer a sala. #pqp
Todo
mundo se concentrava para ouvir a minha poesia. E lida de uma forma
muito especial, com timbre e entonação.
Ser
alto nunca foi uma das minhas qualidades, mas, mesmo baixinho, eu não
conseguia um lugar pra me esconder.
Eu
só queria achar um buraco para enterrar a minha cabeça nessas
horas. Mas não havia como fazer isso no terceiro pavimento do
prédio.
E
o mais louco disso tudo? A coisa não parava. Eu continuava
escrevendo, ele sequestrando, ele recitando, todos ouvindo e eu com
vergonha. E escrevia de novo…
A
sensação ao lançar esse livro era que a minha poesia estava viva
novamente. Por isso, resolvi utilizar essa música do Barão
Vermelho.
Uma
homenagem linda de Frejat e companhia ao gênio Cazuza.
Era
assim que eu me sentia:
O
poeta está vivo
Com
seus moinhos de vento
A
impulsionar
A
grande roda da história
[...]
O
poeta não morreu
Foi
ao inferno e voltou
Conheceu
os jardins do Éden
E
nos contou
[...]
Mas
quem tem coragem de ouvir
Amanheceu
o pensamento
Que
vai mudar o mundo
Com
seus moinhos de vento
E
a inspiração e a motivação estão reaparecendo, provando que o
poeta está vivo.
Ano
passado, eu fiz um cordel para comemorar as bodas de ouro de Dona
Rosa e Seu Veloso. Está lá no meu imperdível romance erótico: O
Excremento da Flor do Desejo pela Coisa.
Em
janeiro, fiz A Poesia da Chegada no Face,
tirando onda até com multimídia:
Recentemente,
de um drama familiar, “recebi” a Bixagênia:
Vejo
as pessoas curtindo a minha poesia onde quer que ela apareça, até
mesmo travestida de prosa, e me chamando de poeta. Não sei se eu já
voltei do inferno, mas a sensação é que o poeta está vivo.
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Sobe
o SOM!
Fiquem
sempre com Deus.
Ei, psiu, se liga…
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