quinta-feira, 29 de junho de 2017

Bora Ouvir Barão Vermelho – O Poeta está Vivo? [2 anos do livro Miragens]






Na minha árvore genealógica, constam Jodete e Antoin Pereira, os meus avôs, de quem eu herdei o dom da boemia, digo, da poesia.


A eles homenageei na poesia A Visita de Seu Jodete a Antoin Pereira, que está lá no nosso livro Miragens:
 http://miragens.art.br/



Estou completando 32 anos e isso significa que já se passaram 2 anos dos 30 eventos que planejei para comemorar os meus 30 anos. Um dos mais especiais, sem dúvidas, foi o lançamento do livro Miragens.


Por sinal, um sucesso absurdo de vendas (#sqn) já tendo registrado a incrível marca de 14 (CATORZE) cópias vendidas.


Pelo menos a gente tem conseguido animar a fãpage e jogar muita poesia dentro do Facebook.


Eu resolvi lançar esse livro com base na experiência adquirida com o lançamento do meu primeiro livro: Fazendo um Projeto dar Certo



 http://www.fazendoumprojetodarcerto.com.br/



Na verdade o livro já estava escrito. É uma coletânea das poesias que eu escrevi entre 1996 e 2003. Foi só empacotar e dar uma “cara” de livro.


Eu tinha 15 anos e estudava lá no Colégio Farias Brito. Era 2000. O meu primeiro ano na capital, vindo do interior. Matuto que só eu. Tímido mais do que qualquer outro. Cidade grande. Colégio grande. Concorrência pesada.


Daí o meu colega Héder “Moraújo” sequestrava o meu caderno e o entregava para o nosso professor de Literatura Brasileira, o Sousa Nunes.


Quando eu menos esperava, ele começava a declamar as minhas poesias com um vozeirão de estremecer a sala. #pqp


Todo mundo se concentrava para ouvir a minha poesia. E lida de uma forma muito especial, com timbre e entonação.


Ser alto nunca foi uma das minhas qualidades, mas, mesmo baixinho, eu não conseguia um lugar pra me esconder.


Eu só queria achar um buraco para enterrar a minha cabeça nessas horas. Mas não havia como fazer isso no terceiro pavimento do prédio.


E o mais louco disso tudo? A coisa não parava. Eu continuava escrevendo, ele sequestrando, ele recitando, todos ouvindo e eu com vergonha. E escrevia de novo…


A sensação ao lançar esse livro era que a minha poesia estava viva novamente. Por isso, resolvi utilizar essa música do Barão Vermelho.


Uma homenagem linda de Frejat e companhia ao gênio Cazuza.






Era assim que eu me sentia:


O poeta está vivo
Com seus moinhos de vento
A impulsionar
A grande roda da história
[...]
O poeta não morreu
Foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden
E nos contou
[...]
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento



E a inspiração e a motivação estão reaparecendo, provando que o poeta está vivo.


Ano passado, eu fiz um cordel para comemorar as bodas de ouro de Dona Rosa e Seu Veloso. Está lá no meu imperdível romance erótico: O Excremento da Flor do Desejo pela Coisa.



 http://oexcremento.art.br/



Em janeiro, fiz A Poesia da Chegada no Face, tirando onda até com multimídia:






Recentemente, de um drama familiar, “recebi” a Bixagênia:





Vejo as pessoas curtindo a minha poesia onde quer que ela apareça, até mesmo travestida de prosa, e me chamando de poeta. Não sei se eu já voltei do inferno, mas a sensação é que o poeta está vivo.


Compartilhe o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.


Sobe o SOM!






Fiquem sempre com Deus.


Ei, psiu, se liga…
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Conheça a minha obra completa em:

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