quarta-feira, 15 de junho de 2016

Bora Ouvir Edson Gomes?






Há muito tempo que eu queria ter
Um grande amor como você


O reggae está de volta ao blog. E volta em grande estilo, com um dos criadores e mantenedores desse estilo por aqui: Edson Gomes. Um bom baiano que já faz reggae há 30 anos e sempre se manteve fiel ao ritmo.


Você já pensou (você já pensou)
em minha situação?
Imagine só (imagine só)
Como deve estar meu coração


Eu conheci Edson Gomes ouvindo com o meu amigo Hárley (cadê você?).


(Fala só de amor)
E eu também tenho o meu amor, "né"?


Quando a gente estudava no Farias Brito, bem próximo havia o bar da Pitombeira. Lá, Edson Gomes era presença obrigatória. Eu tinha um desejo enorme de tomar umas na Pitombeira ao som do reggae de Edson Gomes. Mas a gente só tinha 15 anos e não podia passar nem na calçada do bar.


No campo de batalha cheira morte
No campo de batalha a morte é mais forte


(Alô moçada que ainda vai completar 18 anos, bebida alcoólica é muito ruim, coisa de gente burra e vocês não devem passar nem na calçada de um bar. Aos que já passaram dos 18, se forem beber, o façam com moderação.)


Eles queriam um mundo só de azul






Edson Gomes é música black, preta, negra, do povão, da massa, dos desprivilegiados. É música que retrata a disputa de classes que existe em nossa sociedade e que traz uma mensagem forte de crítica social.


Vamos levante lute
Vamos levante ajude
Vamos levante grite
Vamos levante agora
Que a vida não parou
A vida não para aqui
A luta não acabou
E nem acabará
Só quando a liberdade raiaaarrr iêa
Só quando a liberdade raiaaarrr…


Liberdade
Liberdade
Teu povo clama Lili
Dona Lili


Talvez pelo parágrafo anterior, Edson Gomes não seja “da mídia”. Não teve o espaço que hoje têm as novas gerações de regueiros – mais “pops”. Mas ele nunca desistiu de fazer música e o seu excelente legado é nosso.


Sou bom rapaz, só não tenho tradição
Em contrapartida, sou de boa família.
[...]
Não sou ninguém, nem tenho pra quem apelar
Só tenho o meu bem que também não é ninguém


A seguir, vai rolar um TOP 10 com as músicas do Edson Gomes que eu carrego comigo. Nas versões originais, um reggae bem de raiz, com aquela puxada “preguiçosa”. No final do post, a gente vai subir o som com o seu DVD discográfico.


É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade


As pessoas se trancam em suas casas
Pois não há segurança nas vias públicas
E nem mesmo a polícia pode impedir
Às vezes a polícia entra no jogo


A gente precisa de um super-homem
Que faça mudança imediata
Pois nem mesmo a polícia pode destruir
Certas manobras organizadas
Ah! Ah! Ah!


É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade


A lua já não é mais dos namorados
Os velhos já não curtem mais as praças
E quem se aventura pode ser a última
E quem se habilita pode ser o fim


Compartilhe o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.


Sobe o SOM!


#1 Malandrinha





#2 Samarina





#3 Fala Só de Amor





#4 Campo de Batalha





#5 Lili





#6 Árvore





#7 Criminalidade





#8 Na Sombra da Noite





#9 Camelô





#10 Sangue Azul






# Edson Gomes [DVD Oficial] - Salvador-BA


Pra fechar o post em grande estilo, o DVD discográfico de Edson Gomes – um registro histórico para o reggae nacional.


Nesse show, a banda vem com arranjos bem mais acelerados do que nas gravações originais – coisa de ao vivo mesmo.


Gosto muito de ver a banda toda dançando – passa credibilidade de que a música balança. Mais especificamente, nesse show “contrataram” até um dançarino oficial.


A visão da massa a partir do palco é incrível: geral balançando para um lado e para o outro, sem muita sincronia e ensaio. Parece que você está em um navio. Se você não balançar junto, fica até tonto.







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Ei, psiu, se liga…
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