Depois
de desembarcar mais uma vez na Bahia…
...resolvi
prolongar a minha estada para fazer valer os custos das passagens e
do despacho das malas. :P
E
voltarei à Bahia raiz hehe…
...terra
da axé music!
É
que
o Youtube chamou a minha atenção sugerindo
um vídeo “Jau
as melhores”
com um logo bem chamativo e eu paguei pra ver.
#PQP
Foi amor à primeira vista! Ou à primeira audição sei lá…
Rapidamente
eu me conectei ao som. E
com muita força. Simplesmente, a
melhor percussão que eu já ouvi.
E
longe de mim querer emitir uma opinião técnica. Estou me referindo
ao meu gosto pessoal mesmo.
Além
dessa percussão fodástica, Jauperi nos entrega muito romantismo,
uma voz doce e composições muito boas.
Às
vezes você pensa estar ouvindo o Luiz Caldas ou a Banda
Eva ou o Olodum ou até mesmo o Raça Negra. Nada disso. É
unicamente o som do Jauperi ou Jau como ele adotou ultimamente.
São
30 anos de carreira e não é qualquer profissional que aguenta tanto
tempo na batalha. Ele
começou no Olodum, depois fundou o Afrodisíaco que acabou sendo
rebatizado como Vixe Mainha e de lá pra cá vem em carreira “solo”
mesmo.
“A
voz de Jau tem cor. É preta e vem do Olodum, da Bahia, da África,
do Mundo. A voz de Jau tem sabor, é doce como a cana-de-açúcar,
flambada na cachaça pura dos engenhos do nordeste. A voz de Jau tem
luz, uma luz profana e sagrada, abençoada por Deus e respeitada por
todos que fazem da música, sua profissão. Uma voz que chega, para
no ar, invade as ruas, ecoa nas ladeiras e conquista Roma. A voz de
Jau tem poder.”
Essa
crônica é bem melhor do que a minha e você pode conferi-la
integralmente
em:
Jauperi
segue forte e você pode saber de tudo pelo seu Facebook:
Compartilhe
o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.
Sobe
o SOM!
\
JAU /
Do
Jeito que Seu Nego Gosta e Mas que Nada
Bem-vindos
à percussão do Jauperi… Era disso que eu estava falando. Aqui
ele ainda entra com “Mas que Nada” só que com um toque de
Jauperi, né?
\
JAU /
Flores
da Favela
É
voz
doce. É romântico. É percussão. É Jauperi:
\
JAU /
Cidade
dos Poetas
Olha
que música linda. Mais
romantismo, a voz e uma percussão muito inusitada de bandinha de
música, que ele
até cita na letra da música. No final, entra o sax pra duelar com a
voz dele. É ESPETACULAR! Só
a Banda Eva conseguiu ser tão romântica assim…
\
JAU /
Sandália
de Couro
Essa
é do Luiz Caldas. :P Brincadeira hehe Essa é do Jauperi, mas um
desavisado ouvindo pela primeira vez vai achar que é do criador da
axé music.
\
JAU /
Agô
E
se
precisar de um pagodão a la Raça Negra/SPC ele também sabe fazer.
Nessa
música ele brinca bastante com a questão da raça, da cor, do
idioma
e das origens africanas e indígenas.
\
JAU /
Se
Joga
Foi
esse negocinho aqui que eu ouvi quando dei o play na sugestão do
Youtube. E como não gostar disso? Tome mais pagodão Raça
Negra/SPC…
\
JAU /
Acarajé
Tem
Dendê
Jauperi
experimentando um som, o seu som. Experimente você também:
\
JAU /
Vida
de Viajante
Gonzagão
e Gonzaguinha na releitura percussiva do Jauperi, o que eu posso
falar? Nada. Deus, obrigado pela música popular do Brasil!
\
JAU /
Telegrama
Pelo-amor-de-deus
que som é esse? Que percussão é essa? Diz aí: quantos
instrumentos e sons você consegue ouvir?
Se
eu gostei de cara do som do Jauperi, essa música aqui me deu
xeque-mate. Foi ela quem garantiu ao Jauperi um espaço no meu pen
drive e um post aqui no blog.
Gosto
muito da música do Zeca Baleiro. Gosto muito da música do Jauperi.
Mas essa releitura percussiva que o Jauperi fez para a música do
Zeca é extraordinariamente absurda. É o tipo de música que eu
consigo ouvir por 30 minutos consecutivos.
Do
Maranhão até a Bahia, viva a música popular do Brasil!
Axé,
meu rei!
Ei, psiu, se liga…
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